Acadêmicos e orientadores do Concurso de Estudantes de Iniciação Científica

Consolidar a pesquisa e valorizar a qualidade dos trabalhos dos acadêmicos foram dois dos objetivos do I Concurso de Estudantes de Iniciação Científica da Unimontes. As produções de destaque foram premiadas na sexta-feira (8/11), durante o 13º Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPEG). Participaram acadêmicos vinculados ao Programa Institucional de Iniciação Científica (Proinic), numa iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa, por intermédio da Coordenadoria de Iniciação Científica.

Foram 242 trabalhos inscritos e para premiação foram considerados os três melhores trabalhos em oito grandes áreas do conhecimento: Ciências Agrárias; Ciências Biológicas – e outros; Ciências da Saúde; Ciências Exatas, Computação e da Terra; Engenharias; Ciências Humanas; Linguísticas, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas.

Para a gestão, o reconhecimento das pesquisas valoriza o conhecimento intelectual universitário e, ainda, busca maior proximidade com o mercado de trabalho e a comunidade em geral. O primeiro colocado de cada uma das áreas de conhecimento recebeu um certificado de menção honrosa pelo melhor trabalho de iniciação científica da respectiva área de conhecimento, além de uma premiação simbólica.

CONFIRA A LISTA DOS GANHADORES

“O concurso de iniciação científica valoriza a escolha do estudante, que desenvolve os estudos também com o interesse de reconhecimento da instituição. O número de inscritos nos surpreendeu; todos com muita garra e muito entusiasmo em suas apresentações orais e felizes diante do reconhecimento pela comunidade acadêmica. A premiação nos motiva a fazer mais e melhor”, frisou a pró-reitora de Pesquisa, Clarice Alvarenga Corsato.

Gabriel Donner, primeiro colocado na área de Ciências Biológicas

Orientado pelo professor Alfredo Maurício Batista de Paula, Gabriel Donner Oliveira, acadêmico do 5º período de Ciências Biológicas/Bacharelado, conquistou o primeiro lugar na área de “Ciências Biológicas e Outros” com a pesquisa “Resveratrol inibe perda de massa do músculo esquelético, volume e força durante a caquexia de camundongos c57bl/6 em modelo tumoral singênico”.

Ao receber a premiação, ele ressaltou a importância do momento. “Foram muitas as renúncias até aqui. Estudo em tempo integral e abri mão de muita coisa para me dedicar à pesquisa”. Para ele, a conquista do primeiro lugar é mérito coletivo de uma equipe responsável pela pesquisa. “O reconhecimento impacta de maneira positiva e reforça minha escolha. Sempre soube que queria ser um pesquisador. Agora, tenho mais certeza ainda”.

Primeira colocada na área de Ciências da Saúde, Nathália Souto Bahia

“Com minha pesquisa, quero contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes”, resume Nathália Souto Bahia, primeira colocada na área de Ciências da Saúde, com a pesquisa “Substância isolada do veneno da serpente Crotalus Durissus Terrificus (Cascavel) potencializa o efeito terapêutico da radiação ionizante no carcinoma epidermoide de boca: um estudo preliminar”, orientada pela professora Lucyana Conceição Farias.

Em sua primeira apresentação oral, ela não escondia a ansiedade e satisfação pela conquista. “Foram muitas as expectativas e a confiança depositadas em mim para apresentar um trabalho tão promissor como esse na área da ciência. Quando há valorização, todo o esforço e a dedicação integral valem a pena”, ressalta a acadêmica que também participa de dois projetos na Residência Pedagógica.

Pró-reitora de Pesquisa, Clarice Alvarenga Corsato

Para o pró-reitor adjunto de pesquisa Rafael Soares Duarte de Moura, a premiação valoriza os projetos de iniciação científica que mais tiveram destaque no ambiente acadêmico. “Foi um evento pensado pela Pró-Reitoria de pesquisa, que veio para ficar. Nós queremos estabelecer uma tradição de valorizar o acadêmico que se esforça, apesar de todas as adversidades para construir um conhecimento conjunto partilhado”, destacou o professor.

Segundo ele, a manutenção do concurso é uma forma de motivar ainda mais os alunos inseridos na iniciação científica. “Que o professor se sinta valorizado pelo seu desempenho e pelo exercício da sua docência. Também queremos construir uma universidade mais forte, com uma pesquisa mais consolidada, num reconhecimento desse trabalho que é feito de forma integrada com toda a comunidade acadêmica”, finalizou.

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