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Estamos em 2023, completam-se dois anos de trabalho pós-pandemia, em que por dois anos seguidos, nós professores e estudantes trabalhamos em casa de forma remota, utilizando os recursos digitais. Foram dois anos em que passamos por mudanças profundas no processo metodológico no intento de promover o ensino e a aprendizagem.
No primeiro ano pós pandemia, com o retorno das atividades presenciais, novamente todos nós passamos por processo de adaptação e somente em 2023, aparentemente estamos novamente inseridos no trabalho presencial. No entanto, os dois anos de pandemia deixaram consequências, além de aprendizados, as implicações da exposição as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC).
Com o avanço da tecnologia e da globalização a comunicação se tornou mais diversificada e complexa, principalmente durante a pandemia que utilizamos as TDIC para comunicar. Além da linguagem escrita tradicional, as pessoas agora interagem com textos, imagens, vídeos, áudio e multimídia em uma variedade de contextos.
Assim neste contexto é importante reconhecer que as pessoas precisam ser proficientes em várias linguagens, incluindo letramento digital, visual, audiovisual, hipertextual e mais. Isso envolve a capacidade de interpretar e criar textos em diferentes formatos e meios. A alfabetização não é uma habilidade neutra em termos culturais ou sociais, com a evolução das TDIC é importante incorporar alguns princípios na prática educacional para atender às necessidades de um mundo cada vez mais complexo, diversificado e digital. Nesta perspectiva surge o conceito “multiletramento” que se refere a uma abordagem mais abrangente e contemporânea da alfabetização e da educação em geral. Ele reconhece que a literacia vai além da simples habilidade de ler e escrever e incorpora uma variedade de formas de comunicação e conhecimento, especialmente em um mundo cada vez mais digital e globalizado.
Informações e inscrições: https://doity.com.br/vii-conef–congresso-nacional-de-educacao-e-formacao-docente
