Nome é inspirado na deusa grega das Ciências; primeira palestra será neste dia 19, sobre o paternalismo político no Norte de Minas

Clio, uma das nove musas da Mitologia Grega, considerada a Deusa da História e a autêntica proclamadora das Artes e das Ciências, é a inspiração para o novo projeto que o Departamento de História e o Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) realizam a partir deste mês, em parceria com o Museu Regional do Norte de Minas (MRNM).

Trata-se do “Clio no Museu”, que tem como proposta dar visibilidade aos resultados das pesquisas e às produções científicas em andamento nos cursos de História no campus-sede e no campus de São Francisco, além do próprio mestrado. A participação é gratuita, com inscrições online pelo link https://www.even3.com.br/clio01/ e entrega de certificado.

“A ideia principal é criar um espaço permanente para que professores, mestrandos e acadêmicos em História possam apresentar à comunidade em geral os seus estudos autorais”, resume a professora Rejane Meireles Amaral Rodrigues, coordenadora do projeto. Doutora em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ela explica que as atividades serão sempre às terças feiras, de 14 às 16 horas, na terceira semana do mês.

“A proposta é trazer para a linguagem comum os temas históricos e sociais trabalhados nas pesquisas, seja sobre Montes Claros e os demais municípios da abrangência da Unimontes, assim como de outras partes do Estado e do País”, acrescenta Rejane, responsável pela disciplina “Trabalho e Conflitos Sociais” no PPGH.

O formato alternará entre palestras, mesas-redondas e encontros, todos presenciais, todos no auditório do Museu. Mais adiante, as gravações serão disponibilizadas no Canal do MRNM no YouTube.

ABERTURA

O evento inicial será no próximo dia 19, com palestra do professor doutor César Henrique de Queiroz Porto, do Departamento de História/Unimontes, sobre o “Paternalismo, Poder Privado e Violência: o campo político norte-mineiro durante a Primeira República”.

O tema foi produzido e organizado pelo pesquisador em livro, publicado em 2016 pela Editora Unimontes. “A preocupação na organização deste livro foi com a busca das raízes do paternalismo, do poder privado e da violência, componentes centrais da política local nos tempos coloniais”, destaca César Porto, na sinopse do livro.

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