Estudo divulgado nesta terça-feira (2), Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, pela Revista Quero Educação aponta a Unimontes como uma das instituições públicas do país que mais inclui pessoas com deficiência. A Universidade ocupa atualmente a 2ª posição entre as instituições públicas de Minas Gerais e a 32ª posição entre as demais universidades públicas de todo o país. A Unimontes conta com 91 acadêmicos portadores de deficiência, que correspondem a 1% do total de alunos matriculados da instituição. A pesquisa teve como fonte a base de dados do Ministério da Educação (MEC).

Dentro de um universo de 8,45 milhões de estudantes matriculados nas universidades brasileiras, 43.633 pessoas com deficiência estão inseridas no ensino superior. O número representa 0,5% do total de universitários do país. Apenas 51 instituições de ensino superior do Brasil possuem o percentual mínimo de 1% de alunos com deficiências.

INCLUSÃO

A Unimontes promove a inclusão das pessoas com deficiência por meio da reserva de vagas, forma de ingresso adotada desde o segundo semestre de 2004. Além de pessoas com deficiência, a reserva de vagas na Universidade contempla ainda negros e egressos de escola pública e indígenas.

Coordenadora do Núcleo de Sociedade Inclusiva (NUSI) da Unimontes, vinculado ao Departamento de Educação e da Pró-Reitoria de Ensino, a professora Silvana Diamantino destaca que os números revelam o trabalho bem sucedido realizado pelo núcleo, instituído pela Resolução 120/ CEPEX em 2005. “Nosso trabalho é fundamentado nas propostas apresentadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), para os próximos quatro anos, que prevê a garantia da permanência dos acadêmicos com qualidade e acessibilidade às políticas. Nossas ações visam garantir a educação superior socialmente includente e compromissada com a aplicação do conhecimento”, resume. A Política de Acessibilidade da Unimontes foi aprovada pela Resolução 04/Consu – 2017.

De acordo com a Revista Quero Educação, a taxa de estudantes com deficiência nas universidades brasileiras em 2010 era de 0,3% (19.818). Mas, apesar do número de universitários com deficiência crescer em mais de 120% na última década, a taxa de representatividade continua bem inferior à parcela da população brasileira com esse perfil.

A publicação lembra que, conforme apresenta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,2% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência, seja ela auditiva, física, intelectual ou visual. Segundo o IBGE, a deficiência que mais ocorre entre os brasileiros é a visual, que atinge 3,6% da população. Mas entre os universitários, a mais representativa é a deficiência física. Entre os estudantes com deficiência, 35,9% são pessoas com deficiência física.

Apenas 51 universidades brasileiras que possuem mais de cinco mil alunos matriculados possuem 1% ou mais de estudantes com alguma deficiência: são 36 instituições públicas e 15 privadas. No Instituto Federal da Paraíba (IFPB), 4,1% dos seus mais de 10 mil estudantes têm alguma deficiência. Em seguida, aparece a Universidade Federal do Acre (Ufac), com 3,9% de representatividade. Em terceiro e quarto, aparecem a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com 2,9% e 2,6% de estudantes com deficiência respectivamente.

Com informações da Quero Bolsa

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