A professora Maria Clara Maciel de Araújo Ribeiro, do departamento de Comunicação e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), foi uma das vencedoras do “Prêmio de Teses”, conferido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A entrega ocorreu no último dia 24, em Belo Horizonte. Além da premiação pela melhor tese do Programa de Pós-graduação em Estudos LinguÍsticOs de 2012, ela recebeu menção honrosa na grande área de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes.

A premiação é conferida anualmente pela UFMG às melhores teses em cada programa de pós-graduação da universidade. São destacados trabalhos nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde; Ciências Exatas e da Terra e Engenharias; e Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes. Todas as teses escolhidas concorreram ao Grande Prêmio de Teses da UFMG.

“Discurso acadêmico-científico produzido por surdos: entre o fazer acadêmico e o fazer militante”, foi o tema da tese da professora Maria Clara Maciel de Araújo Ribeiro, que teve como orientadora a professora Gláucia Muniz Proença Lara. Ela desenvolveu a tese durante três anos e oito meses e concluiu o doutorado em Estudos Linguísticos pela UFMG em 2012.

Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Montes Claros, Maria Clara Maciel Ribeiro também concluiu o mestrado em Estudos Linguísticos pela UFMG. Ela já coordenou o Laboratório Experimental de Ensino de Línguas para Surdos da Unimontes. Atualmente, além de professora do departamento de Comunicação e Letras, é coordenadora adjunta do Mestrado Profissional em Letras, oferecido pela Unimontes em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Para desenvolver o estudo sobre o “Discurso acadêmico-científico produzido por surdos: entre o fazer acadêmico e o fazer militante”, a professora da Unimontes analisou três teses de doutorado defendidas por surdos. Conforme a autora, o estudo abordou o tema “pesquisa acadêmica versus ativismo social na comunidade surda”.

“Fiquei surpresa e muito satisfeita com a valorização da temática. Trata-se de um reconhecimento a todos nós que trabalhamos e militamos junto à comunidade surda”, declara a professora Maria Clara Maciel Ribeiro. Ela salienta que o estudo revelou a importância da produção do conhecimento acadêmico-científico pelas minorias.

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