A Gerência de Enfermagem da Maternidade Maria Barbosa, do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF/Unimontes), promoveu nesta semana, o curso de “Reanimação Neonatal”. As atividades foram voltadas para a equipe de técnicas de enfermagem da própria Maternidade e da Sala de Parto.
A proposta da capacitação, realizada nessas segunda e terça-feira (7 e 8/5), foi de atualizar os conhecimentos dos profissionais que atuam diretamente na assistência ao nascimento, de forma que toda a equipe de enfermagem esteja bem qualificada para prestar atendimento de excelência ao recém-nascido.
ABORDAGEM
Durante o curso foram abordados assuntos relativos à identificação de situações de risco, materiais para reanimação, indicação e técnicas de ventilação, técnicas de massagem cardíaca e preparo de medicações, entre outros.
A gerente de enfermagem Verônica Veloso explica que a qualificação em reanimação neonatal é fundamental para o profissional de Enfermagem que atua no parto, pois a execução correta das técnicas é determinante para a sobrevivência do recém-nascido.
“A cada dez bebês, um precisa de ajuda para iniciar a respiração. Se não houver um profissional capacitado para ajudar neste chamado ‘minuto de ouro’, o bebê vai sofrer uma asfixia, que pode deixar sequelas para o resto da vida, tais como o déficit de aprendizado, ou até mesmo óbito”, explica.
ASSISTÊNCIA
A Maternidade Maria Barbosa é referência em acolhimento e assistência humanizada para gestantes e recém-nascidos na região do Norte de Minas, com pacientes até do Sul da Bahia. O atendimento prestado é 100% via SUS. O setor oferece 30 leitos e realiza uma média de 180 partos por mês. É certificada com o título de Hospital Amigo da Criança pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e Ministério da Saúde devido às práticas de estímulo à amamentação.
Possui, ainda, os títulos de Maternidade Segura (2001), Menção Honrosa do Galba de Araújo (2004), Credencial Gestante de Risco (2005), Prêmio Galba de Araújo (2006).
Neste processo, o HUCF apresenta práticas inovadoras que resultam em respostas efetivas à concretização da humanização, da qualidade da assistência e na redução dos índices de morbimortalidade materno-infantil e na sistematização e comprovação científica da experiência em curso.