Amigos e Amigas da UNIMONTES.
Senhoras e Senhores.
Nos últimos meses e dias, a palavra crise, acoplada ao abalo econômico, tem sido a mais repetida mundo afora.
Derivada do grego krisis, a palavra, no entanto, sugere discernir, escolher, distinguir, o que indica ter olhos críticos.
Explica Frei Beto que há familiaridade com o verbo acrisolar, purificar.
Assim, crise não deveria comportar em si o senso comum de negação, de visão negativa. Indica transformação, como parte da evolução da natureza. É aprendizagem para a vida, sempre em mutação.
A crise, desta forma, não pode ser entendida como obstáculo ao novo, nem ser utilizada como mecanismo desestimulador.
Nos piores momentos fratricidas da história humana, nas hostes das maiores potestades malévolas, que conduziram parcelas sociais à escravidão, à opressão, por força econômica ou das armas, sempre surgiu o vento cálido da libertação, ofertando o berço aos desamparados, secando a ferida do opresso com um penso branco da paz, abrindo portas para novas empresas, dando forças para novas jornadas e realizações.
A Universidade Estadual de Montes Claros, rumo ao meio século, é escada no planalto que tem se oferecido como mecanismo de inserção social através da educação.
É exemplo de suporte para a travessia da sociedade diante do mar revolto, congregando profissionais hábeis nas mais variadas áreas do conhecimento, do saber e do fazer.
Fernando Pessoa, imaginando os navegantes lusitanos quase medievos, afirmava que navegar é preciso.
Concluía que “cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade”.
A união de forças dentro da Unimontes, o trabalho solidário e propósitos definidos formam a bússola condutora para o desenvolvimento nos seus mais variados matizes.
Associa a fé ao amor, propõe a amalgama da diversidade e se apresenta plural para agregar novos atores que farão do clímax do desenvolvimento, mesmo quando o cenário for adverso, a bem-aventurança contínua para a vida.
Que reine sempre a Graça de Deus.
Senhoras e Senhores. Amigos e Amigas da UNIMONTES.
Aos NOVOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS E ÀS NOVAS ENGENHEIRAS AGRÔNOMAS, nossos votos de sucesso pessoal e profissional.
Com certeza, vocês têm a convicção de que a caminhada não termina aqui. Apenas uma etapa está sendo cumprida, outros desafios vos aguardam. É preciso continuar lutando. É preciso perseverar.
Sigam, pois, no bom caminho, e certamente os frutos irão ser mais abundantes, pois a semente é boa e a terra de Minas é úbere e permitirá os melhores resultados.
E o caminho não pode ser outro. É o caminho que estão a percorrer.
Transmito-lhes, aliás, uma de tantas sábias lições oferecidas por ALBERT EINSTEIN:
“Proser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso é conseqüência”.
Permitam-me, ainda, no final deste pronunciamento, falar-lhes do NATAL e do ANO NOVO.
Que os festejos desta época do ano não se resumam à troca de presentes. É preciso muito mais do que a troca de presentes.
É preciso que haja a troca do sorriso, do abraço fraterno, a troca da compreensão e do respeito, a troca do amor e do carinho, é preciso que haja a troca da fraternidade e da solidariedade.
Estas trocas, mais do que a troca de presentes, nos levarão certamente a dias melhores, a um mundo socialmente mais justo e equilibrado.
A todos e a todas que aqui comparecem, aos novos engenheiros agrônomos e às novas engenheiras agrônomas e aos seus familiares e convidados, às autoridades, ao povo amigo desta terra gorutubana, e de modo muito especial aos Amigos e Amigas Professores e Professoras, Servidores e Servidoras Técnico-Administrativas, Acadêmicos e Acadêmicas vinculados ao Campus de JANAÚBA, a todos enfim, desejo-lhes, de coração, um SANTO NATAL e um ABENÇOADO 2009!
MUITÍSSIMO OBRIGADO. BOA NOITE E BOM FINAL DE SEMANA!
