Prazo para submissão de trabalhos: até 17 de abril

“Geografia da Esperança: revisar o Brasil, dialogar com o mundo”. Este será o tema central do Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia – Enanpege/15ª edição, que acontecerá na Universidade Federal de Tocantins (UFT), em Palmas (TO), no período de 9 a 13 de outubro próximo.

A organização do evento conta com a parceria da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por intermédio do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu (Mestrado) em Geografia (PPGEO) da instituição.  Professores do Mestrado em Geografia da Unimontes estão na coordenação de três grupos de trabalho do Enapege, juntamente com docentes de outras instituições superiores do país. O prazo para a submissão de trabalhos para serem apresentados no Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia vai até o dia 17 de abril. Poderão ser apresentados trabalhos em relatos de experiências e em resumo expandido. 

As submissões podem ser feitas pela internet, pelo link:  https://enanpege.com.br/

Os professores na coordenação dos grupos de trabalho

No 15º Enanpege, a professora Ana Ivania Alves Fonseca, do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Unimontes, é uma das coordenadoras do grupo de trabalho “Dinâmicas Territoriais em Cidades Pequenas e médias: mobilidades, urbanidades, ruralidades e desigualdades socioespaciais”.  Outro representante do curso de Geografia da Unimontes é o professor Carlos Alexandre de Bortolo que integra a coordenação do grupo de trabalho “Espaços públicos e produção da cidade e do urbano,

O professor Cristiano Marcelo Pereira Souza, que também integra o corpo docente do programa de mestrado da Unimontes, é um dos coordenadores do grupo de trabalho “Uso das (geo)tecnologias na modelagem, representação e análise do espaço: discussão crítica acerca de sua aplicação na pesquisa e no ensino”. 

As propostas dos grupos de trabalho com representantes do PPGEO 

Grupo de trabalho “Dinâmicas territoriais em cidades pequenas e médias: mobilidades, urbanidades, ruralidades e desigualdades socioespaciais” – apresenta uma radiografia do porte dos municípios brasileiros nesta terceira década do século XXI – considerando estimativa populacional do IBGE para 2021 e como objeto a distribuição dos municípios brasileiros por dimensão populacional – revela a importância e a expressividade das cidades pequenas e médias. De um total de 5.570 cidades brasileiras, 3.770 (68%) têm menos de 20 mil habitantes, 1.120 (20%) têm entre 20 mil e 50 mil habitantes, 354 (6%) têm entre 50 mil e 100 mil habitantes, 277 (5%) têm entre 100 e 500 mil habitantes e apenas 50 (1%) têm população acima de 500 mil habitantes. 

Grupo de “Espaços Públicos e Produção da Cidade e do Urbano – A proposta deste grupo de trabalho é congregar pesquisas de distintas perspectivas teórico-metodológicas para reflexão sobre os sentidos dos espaços públicos na cidade contemporânea e suas relações com o processo de produção da cidade e do urbano. O objetivo é estabelecer um canal de diálogo entre pesquisadores que têm realizado esforços para compreender as relações dos espaços públicos com a vida cotidiana e o segmento de mercado, que os incorpora às práticas imobiliárias, valendo-se de discursos e práticas em suas dimensões material e simbólica. Praças, parques, ruas, avenidas, áreas livres, áreas verdes e de lazer, entre outros elementos da paisagem urbana, têm sido cada vez mais objetos de especulações mercantis, confrontando com os interesses da coletividade e ampliando as contradições entre valores de troca e de uso no espaço urbano. 

Grupo de trabalho “Uso das (geo)tecnologias na modelagem, representação e análise do espaço: discussão crítica acerca de sua aplicação na pesquisa e no ensino” – a Geografia é uma ciência interdisciplinar e multidisciplinar que lida com problemas ambientais, sociais e econômicos. Os geógrafos frequentemente trabalham em equipes multidisciplinares para realizar diagnósticos e prognósticos, trazendo uma visão integrada do ambiente e da sociedade. 

As Geotecnologias são ferramentas essenciais para coletar, processar, analisar e representar informações geográficas, o que é fundamental para a produção cartográfica e estudos geográficos. No entanto, apesar da popularização dessas tecnologias, o uso inadequado e a falta de fundamentos na comunicação gráfica podem levar a mapas descontextualizados e subutilizados. Para abordar esse tema, propõe-se o GT “Uso das (Geo)tecnologias na modelagem, representação e análise do espaço: discussão crítica acerca de sua aplicação na pesquisa e no ensino”, que tem como objetivo discutir o papel crítico das geotecnologias na pesquisa e no ensino de Geografia, em todos os níveis, e promover o diálogo entre pesquisadores para apresentar novas técnicas, tecnologias e funcionalidades que possam fortalecer programas de pós-graduação e atração de público interessado nesse tema.

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