O 2º Festival de Inverno de Grão Mogol foi uma grande oportunidade de interação entre a universidade e a comunidade, com a participação efetiva de professores e acadêmicos. A afirmação é da professora Marina Ribeiro Queiroz, coordenadora geral do evento. O festival, que teve início no último dia 14 e foi encerrado no domingo (19/7) à noite, foi uma promoção da Prefeitura de Grão Mogol, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) – Pró-Reitoria de Extensão –, com o apoio do Governo de Minas, Cemig, Secretaria de Estado de Fazenda, Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG) e Codemig.
“Foi uma oportunidade de a Unimontes estar mais próxima da população, ao promovera melhoria da qualidade de vida por intermédio da arte e da cultura”, afirma a professora. Ela destaca que a interação com a comunidade foi viabilizada com a realização de oficinas, palestras e apresentações de grupos folclóricos e de seresta e de grupos teatro, dança e música constituídos dentro da Unimontes e de convidados da comunidade de cidades que fazem parte do entorno do lago e do Vale do Jequitinhonha.
Grupo de Seresta Vozes de Prata da Unimontes
PÚBLICO
“O Festival possibilitou que a universidade pudesse sair de seus muros e ir para rua. Foi um encontro do povo com o saber”, concluiu. Nas apresentações dos grupos de cultura regional, o público médio reuniu 1,1 mil pessoas por dia. No sábado (18/7), quando ocorreu a final do Festival Nacional da Canção “Circuito de Irapé” e a apresentação do grupo 14 Bis, um público aproximado a 11 mil pessoas acompanhou as atrações do palco da Praça Principal, segundo os organizadores e a Polícia Militar.
Na promoção das ações, o Festival de Inverno contou com 200 alunos dos diversos cursos de graduação da universidade. Outra participação efetiva envolveu os alunos dos cursos de História e Educação Física oferecidos na modalidade a distância pela Unimontes no pólo de Cristália, cidade vizinha a Grão Mogol. Durante o evento, o município também recebeu a visita de um grupo de 25 alunos do curso de História da Unimontes em São Francisco. Eles realizaram estudos sobre a história de Grão Mogol, cidade que tem a sua origem ligada à mineração de diamantes.
Professora Marina Queiroz (centro) coordenou as ações durante o festival
PALESTRAS
A coordenadora salienta que as oficinas e palestra tiveram uma ampla participação popular, com mais de 500 inscritos nos seis dias de programação. Desta maneira, o evento também se destacou pelo valor educativo, com a abordagem de variados temas. Um deles foi a importância da preservação de cidades históricas como a própria Grão Mogol. As atividades ligadas ao ecoturismo também alcançaram participação expressiva, com três caminhadas ecológicas a pontos turísticos do município.
O prefeito de Grão Mogol, Jéferson Figueiredo, fez um agradecimento público aos parceiros na realização do festival, destacou o envolvimento maciço dos moradores da cidade e do município com nas atividades e, no encerramento, pediu a todos que se esforcem para “manter iniciativas deste tipo”, que valorizam.
