A redução dos índices de partos prematuros e o atendimento neonatal de qualidade estão entre os serviços de referência do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Neste contexto, como parte da divulgação do mês de Sensibilização para a Prematuridade, comemorado em novembro, a equipe multidisciplinar da UTI Neonatal/HUCF realiza diversas atividades sobre o tema.

O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância da diminuição dos partos prematuros. A programação será iniciada nesta sexta-feira (17/11), Dia Mundial da Prematuridade, com uma blitz educativa nos diversos setores da unidade hospitalar. Está prevista a distribuição de material informativo, como forma de chamar a atenção dos servidores, pacientes e acompanhantes.

O Hospital Universitário disponibiliza 10 leitos de UTI Neonatal e sete de berçário, com profissionais especializados e assistência humanizada, voltadas para o atendimento de bebês prematuros e crianças com até 12 anos, oriundos dos 86 municípios da região Macronorte de Minas, Vale do Jequitinhonha e até do Sul da Bahia.

As atividades se estenderão até o final do mês e pretendem reunir profissionais, familiares e ex-pacientes da UTI Neonatal, com a realização de rodas de conversa e dinâmica com os pais dos pacientes internados, sessão de fotos de recém-nascidos (newborn), oficinas de confecção de portas-retrato e momento de confraternização.

Encerrando a programação, no dia 27 de novembro, será realizado no auditório “Sabedoria e Humildade – Professor Robson Vieira Porto”, o I Seminário de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido Prematuro: “Uma Visão Interdisciplinar”. O encontro será ministrado pela equipe do setor.

ASSISTÊNCIA

A supervisora de Enfermagem da UTI Neonatal do HUCF, Priscilla Antunes, destaca a relevância do evento, que abrange a importância dos cuidados com os bebês prematuros para a garantia de uma melhor evolução em seu desenvolvimento. Ela ressalta que serão feitas discussões e reflexões sobre os desafios para a saúde e para as condições de vida diante do nascimento prematuro.

“A discussão sobre a prematuridade é fundamental, tendo em vista que o parto prematuro é a principal causa da mortalidade de crianças até os cinco anos de idade. Além disso, as ações tentam reduzir a incidência da prematuridade e diminuir os danos à saúde dos bebês, causados pelo nascimento antecipado”, enfatiza Priscilla Antunes.

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