Reitor destaca auxílios concedidos pela universidade a alunos de baixa renda, por meio do PEAES
A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) sediou, nesta segunda-feira (08/09), o Encontro Regional do Norte e Noroeste do Fórum Técnico Minas sem Miséria, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por meio da Comissão de Direitos Humanos, em parceria com mais de 70 entidades da sociedade civil e do poder público. O reitor da Unimontes, professor Wagner de Paulo Santiago, participou da solenidade, juntamente com outros representantes da instituição.
O Fórum tem como objetivo ouvir representantes da sociedade para subsidiar a elaboração do Plano Mineiro de Combate à Miséria, previsto na Lei nº 19.990/2011, que instituiu o Fundo de Erradicação da Miséria (FEM). A proposta também busca aprimorar as políticas públicas necessárias para a superação da pobreza em Minas Gerais, com a participação ativa da população das regiões Norte e Noroeste do estado.
A iniciativa organiza-se em cinco eixos fundamentais para a erradicação da miséria: soberania e segurança alimentar e nutricional; trabalho digno e educação; diversidade, assistência social e saúde; moradia, território e meio ambiente; e controle social e governança do FEM.
O encontro contou com a participação dos deputados estaduais Leninha Souza (vice-presidente da Assembleia Legislativa), Bella Gonçalves (presidente da Comissão de Direitos Humanos e solicitante da realização do fórum), Ricardo Campos, além do deputado federal Paulo Guedes. Todos enalteceram a importância da parceria com a Unimontes.
Na abertura, o reitor Wagner de Paulo Santiago cumprimentou os representantes da Assembleia Legislativa pela iniciativa e destacou a relevância estratégica do evento no enfrentamento à pobreza, na redução das desigualdades e na promoção do bem-estar da população, compromisso no qual a universidade está engajada.
“A Unimontes está inserida em uma região que corresponde a mais de 30% do território mineiro, atendendo não apenas o Norte e Noroeste de Minas, mas também os vales do Jequitinhonha, do Mucuri e do Urucuia. São territórios ricos em cultura, meio ambiente e diversidade social, mas que ainda convivem com grandes desigualdades históricas. É justamente nesse contexto que cumprimos a missão da universidade pública: não apenas formar com qualidade, inclusão e gratuidade, mas também cuidar das pessoas”, ressaltou o reitor.
Ele salientou que a universidade implementa ações voltadas diretamente para o combate à pobreza, a redução das desigualdades e a promoção da inclusão. Nesse sentido, destacou os auxílios concedidos a alunos de baixa renda, por meio do Programa Estadual de Assistência Estudantil (PEAES), mantido com recursos do Governo de Minas Gerais.
Entre os benefícios, que asseguram a permanência dos estudantes na universidade, estão os auxílios alimentação, moradia, transporte, creche, inclusão digital e saúde. Somente em 2024, a Unimontes concedeu 11.485 auxílios a seus alunos.
O professor Wagner também ressaltou o apoio prestado por meio do Restaurante Universitário (RU), que oferece refeições a R$ 2,50, subsidiadas com recursos do Governo do Estado. Ampliado recentemente, o RU disponibiliza 2.900 refeições diárias, 1.600 no almoço e 1.300 no jantar.
Em breve, a Unimontes inaugurará o Restaurante Universitário em seu campus de Janaúba, também com preço subsidiado para os acadêmicos.
“Já avançamos e podemos avançar ainda mais. Por isso, registro meu profundo agradecimento aos deputados e deputadas que têm apoiado a Unimontes. Precisaremos, cada vez mais, dessa parceria”, afirmou o reitor.
“A universidade está aberta a novos diálogos, cooperação e parcerias. Só assim, com a união de esforços entre universidade, setor público e sociedade civil, poderemos transformar a realidade e contribuir para um Norte de Minas sem miséria, com justiça social, dignidade e oportunidades para todas as pessoas”, concluiu Wagner de Paulo Santiago.
Fotos: Ascom Unimontes
