A ação trata da necessidade de se falar mais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), para evitar que o preconceito e as informações equivocadas prejudiquem o diagnóstico e as possibilidades de inclusão nos diversos âmbitos. O mês de abril, mais especificamente no dia 02, é marcado pela conscientização sobre o Autismo.

O período é um convite para as reflexões e para difundir informações que proporcionem a redução do preconceito e discriminação sobre o tema. Nesse contexto, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e do Escritório de Representação em Belo Horizonte (ERU/Unimontes), promoverá a palestra “A importância da desmistificação sobre o autismo”.

O evento online será no dia 11 de abril, às 12 horas, transmitido pela plataforma Microsoft Teams (https://tinyurl.com/pncxs8m3) para servidores na Cidade Administrativa em Belo Horizonte e todas as pessoas interessadas.

A convidada é a professora, psicóloga e mãe de um adolescente autista, Ângela Fernanda Santiago Pinheiro, que afirma a necessidade de se falar mais sobre o Transtornodo Espectro Autista (TEA), pois o preconceito e as informações equivocadas reforçam o estigma e prejudicam o diagnóstico e as possibilidades de inclusãonos diversos âmbitos.

A professora Ângela Fernanda Santiago Pinheiro – Foto/divulgação

Para a psicóloga, “não são os autistas que devem se adaptar à sociedade, mas os neurotípicos (não-autistas) que devem conhecer mais sobre o autismo para que possam auxiliar no processo deinclusão”. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma alteração do neurodesenvolvimento que geralmente é identificado na infância, mas também a pessoa pode ser diagnosticada na adolescência ou vida adulta. Como melhor acesso às informações e avanço da ciência, tem-se aumentado o diagnóstico precoce e maior acesso a tratamentos eficazes.

Parcela significativa das pessoas com o TEA pode viver com independência e contribuirpara a sociedade. No mercado de trabalho, por exemplo, a capacidade dehiperfoco pode ser muito útil para a realização de diversas atividades, sendo necessário um suporte no que concerne à cognição social, possivelmente o âmbitode maiores dificuldades. Vale ressaltar que o TEA se apresenta em trêsníveis, sendo cada indivíduo único, em suas características e potencialidades,carecendo avaliação profissional e terapias especializadas para que reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamentosocial e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoascom TEAs e seus cuidadores.

A psicóloga Ângela FernandaSantiago Pinheiro é Especialista em Terapia Cognitivo-comportamental com Formação em Terapia do Esquema, Mestra em Desenvolvimento Social e Certificada pela Federação Brasileira de Terapia Cognitiva.

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