Futuros mestres e doutores participaram na noite desta quinta-feira (12/12), do 1º Encontro de Integração do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Biotecnologia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A solenidade ocorreu no Salão Acácias e contou com a presença do reitor, professor João dos Reis Canela, pró-reitores, professores, alunos do programa e convidados.
O encontro foi aberto com quatro exposições que destacaram o papel da Universidade por meio do desenvolvimento de pesquisas, parceria entre empresas e instituições, depósitos de patentes, novas descobertas nas áreas de biologia e tecnologia e desenvolvimento de produtos inéditos.
Coordenador do programa, o professor Dario Alves de Oliveira destacou a proficiência da pós-graduação que desde 2011 já registrou um total de 22 defesas de teses. Atualmente, 17 dissertações estão em andamento e foram abertas mais 20 vagas para ingresso no curso. Antes, lembrou que foi a partir da década de 1970 que Montes Claros se tornou “celeiro da biotecnologia”. E hoje a cidade prospecta novos rumos para o desenvolvimento tecnológico.
Coordenador adjunto do programa e diretor de tecnologia da empresa mineira Vallée, Otto Domenicci Mozzer chamou a atenção para a exigente demanda existente na região de profissionais e pesquisadores na área de biotecnologia. Ressaltou ainda os resultados positivos dos programas de mestrado e doutorado da Unimontes, que ganharam destaque na avaliação trienal da divulgados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“A Unimontes é uma marca forte na região. É a partir da instituição que vamos gerar novos empreendimentos, startups e, consequentemente, uma nova mentalidade”, enumera Mozzer, que reforçou a ideia de que o Estado deve ser o maior acelerador com investimentos financeiros em pesquisas e empresas de base tecnológica.
Na sequência, o professor Leonardo Monteiro Ribeiro acrescentou nas exposições casos de sucesso do programa, como a experiência da Microenxertia ex vitro em Maracujazeiro, um tipo de manipulação desenvolvida em laboratórios da Unimontes que trata de plantas doentes, o processo que acelera a germinação de mudas do coco macaúba, espécie do bioma Cerrado, usada também na produção de biocombustíveis. E, por último, revelou ainda o processo de pedido de patente que contempla uma tecnologia.
Universidade é canteiro fértil
“A Universidade é um canteiro fértil que modifica a história do homem, viga extraordinária para assegurar as possibilidades de crescimento da nossa região. Nosso potencial é infinito. E é também por meio das agências de fomento como a Fundação de Apoio a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que financia nossos projetos, que podemos potencializar nossas ideias”, concluiu o reitor João dos Reis Canela, que elogiou o trabalho da pró-reitoria de pós-graduação.
A meta da coordenadoria do programa é manter a qualidade das teses e produtos e mirar em parcerias para fortalecer a implementação e criação do Instituto de Pesquisa de Inovação em Biotecnologia no Norte de Minas.
O evento encerrou com a apresentação de música sertaneja e caipira do paulista Noel Andrade.