Fortalecer a produção e a comercialização de mel na região norte-mineira a partir da realização de cursos de capacitação. A iniciativa da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) foi firmada a partir de convênio de cooperação técnico-científica com a Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas (Coopemapi), sediada no município de Bocaiuva-MG.

O documento foi assinado pelo reitor da Unimontes, professor Antonio Alvimar Souza, e pelo presidente da Coopemapi, Luciano Fernandes de Souza. O objetivo é a “conjugação de esforços e o desenvolvimento de ações no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão para a caracterização de produtos e agregação de valor aos produtos”.

A Coopemapi conta com cerca de 250 associados, em 22 municípios mineiros. A cooperativa tem cerca de 800 colmeias mantidas pela agricultura familiar para produção de mel, extrato de própolis e outros produtos. A produção de mel fortalece a economia regional com a venda para o mercado nacional e também com a exportação para diferentes países como Nova Zelândia, Itália, Alemanha e Estados Unidos.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Presidente da Coopemapi, Luciano Fernandes de Souza

A iniciativa envolve o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (mestrado) em Biotecnologia (PPGB). As ações serão implementadas a partir de intercâmbio entre produtores, professores, pesquisadores e alunos.  O convênio visa “o desenvolvimento de novos produtos, criação de novas empresas, desenvolvimento de cursos e trabalhos científicos para o fortalecimento da cadeia produtiva do mel, própolis, pólens e outros”.  

Entre outras atividades, o acordo entre a Unimontes e a Coopemapi prevê: a promoção de pesquisas para adequação e o desenvolvimento de técnicas para análises de componentes do mel e outros produtos, a promoção de cursos presenciais e de ensino a distância (EAD), além de cursos técnicos e de tecnólogos de curta duração.

O acordo também objetiva a realização de pesquisas voltadas para a melhoria da apicultura, por meio do desenvolvimento de “trabalhos científicos com espécies de plantas nativas e exóticas presentes no semiárido, utilizadas por abelhas como matéria prima para produção de mel, própolis e outros produtos”. Além disso, a meta é implementar estudos destinados para o desenvolvimento de produtos e processos da cadeia do mel, abrangendo o desenvolvimento de novos equipamentos, “com a preocupação da proteção da propriedade intelectual.”

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