A Universidade Estadual de Montes Claros, por meio do departamento de Direito Privado, promove estudos para a criação do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). Um dos objetivos com a nova unidade será de desenvolver atividades de formação humanística, técnico-jurídica e prática para compreensão da interdisciplinaridade do fenômeno jurídico e das mudanças sociais. A CCJ permitirá a melhor capacitação de acadêmicos e de profissionais do Direito nos ambientes da graduação, pós-graduação, especialização, extensão e pesquisa.

O professor Paulo César Mendes Barbosa, diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), destaca a participação acadêmica na iniciativa, que tem natureza didático-pedagógica. “O processo participativo sempre norteou o curso de Direito, desde sua implementação. E a participação da comunidade universitária tem sido fundamental neste momento importante da Unimontes”, explica.

O reitor João dos Reis Canela destaca que o Centro de Ciências Jurídicas será imprescindível para sistematizar e ampliar a prática do curso de Direito, bem como elevar a qualidade do ensino superior na região a partir da Unimontes. Ele lembra que, para a criação oficial do CCJ, é necessária a análise do Conselho Superior da Universidade e aprovação por meio de Emenda Parlamentar.

Graduados – Historicamente, o curso de direito da Unimontes foi autorizado em 1967 (Parecer CFE n.138) e teve o reconhecimento no mesmo ano a partir do Decreto Federal nº 69.385. Conforme os anais da instituição, desde 1969, foram graduadas 44 turmas de bacharéis.

acadêmica ccj

Acadêmicas do Curso de Direito acompanham reunião. Camila Mota (ao centro) ressaltou a importância da iniciativa

“O curso de Direito da Unimontes busca uma maior proximidade com a sociedade. E vejo essa preocupação da Reitoria em investir na infraestrutura do campus e, consequentemente, com a qualidade de vida dos acadêmicos”, destaca a acadêmica do 6º período, Camila Lopes Mota.

É necessário enfatizar que um projeto dessa natureza necessita de análise e aprovação, além de trâmite, dos Conselhos Superiores. “A iniciativa tem nosso apoio e reconhecimento, já que é latente, desde a criação, a credibilidade do curso de Direito da Universidade”, ressalta o reitor João Canela.

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