Melhorias para a atuação da Unimontes em São Francisco foi o tema do encontro no campus-sede (Fotos: Christiano Jilvan)

Unimontes e o município de São Francisco buscam o alinhamento de projetos que possam melhorar a atuação local da Universidade, com participação ativa da comunidade. O assunto foi tema de encontro na tarde desta quinta-feira (19/9), entre a vice-reitora Ilva Ruas de Abreu e o secretário de Educação Alberth Willians Monção, no prédio da Reitoria, quando foram discutidas, inclusive, as perspectivas para possível ampliação das parcerias de ambos com o Governo do Estado.

Também participaram o professor Roberto Mendes Ramos Pereira, coordenador do campus da Unimontes em São Francisco; e os professores Bárbara Figueiredo Souto e Elder Olinto de Morais, dos Departamentos de História e de Ciências Exatas, respectivamente, que trabalham nos cursos de graduação ofertados naquela cidade.

Em resumo, a Secretaria de Educação de São Francisco sugere um plano conjunto de incentivo aos alunos do ensino médio no ingresso à Universidade. O titular da pasta entende que a demanda de cursos, atualmente com História e Matemática, possa ser ampliada. “Há um número considerável de estudantes concluindo o ensino médio a cada ano em nossas onze escolas públicas, mas nem todos têm a opção de curso desejada”, disse.

“ESTRATÉGICO”

Secretário de Educação de São Francisco, Alberth Monção

Por sua vez, a vice-reitora Ilva Ruas ressaltou o projeto que está em andamento pela Universidade Estadual de Montes Claros de avaliação dos campi e dos cursos instalados nas cidades do Norte de Minas, Noroeste, Centro e Vale do Jequitinhonha. Na prática, a Universidade propõe um diagnóstico de cada unidade que possa elencar ajustes como o rodízio de cursos entre as sedes ou mesmo a criação de novas graduações.

Ela observou a importância estratégica de São Francisco, como segunda maior cidade em sua microrregião e a quarta mais populosa da região do Norte de Minas, assim como a qualidade do ensino ofertado pela Unimontes, com a atuação de egressos como educadores nas escolas locais e como participantes dos programas de pós-graduação da Universidade.

“Seremos o mais transparente possível com a comunidade ao apresentar os dados históricos de cada campi e, ao mesmo tempo, elencar propostas que possam reforçar a presença da Unimontes nestas cidades”, disse a vice-reitora. Segundo ela, o processo é democrático, uma vez que todos os diagnósticos serão debatidos com as coordenações de cursos, chefias de departamento, órgãos colegiados e os conselhos superiores.

Também presente ao encontro, o pró-reitor de Planejamento, Gestão e Finanças, professor Aloysio Vieira, adiantou que a possibilidade de rodízio de cursos ou mesmo nova implementação passará por critérios como “indicadores socioeconômicos”, “demanda”, “análise de viabilidade” e de “estrutura física”.

A pró-reitora de Ensino, professora Helena Papa, acrescentou: “o viés deste trabalho é garantir a autonomia dos campi, com base no novo estatuto que a comunidade acadêmica está elaborando”. Sobre São Francisco, ela destacou que os cursos de História e de Matemática apresentam taxas de 80% e 70% de ocupação e, diante da pouca evasão se comparada aos demais campi, justifica a importância da Unimontes para a comunidade.

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