Após a pausa por causa da pandemia da COVID-19, evento retorna ao calendário regional com novo formato; programação será em julho

Confirmada para julho a edição 2022 do Festival de Inverno de Grão Mogol, evento organizado pela Pró-Reitoria de Extensão da Unimontes e Secretaria Municipal de Cultura. Durante três fins de semana, entre os dias 15 e 30/7, a cidade norte-mineira cravada na Serra do Espinhaço receberá uma série de atrações culturais e musicais, com foco no potencial artístico do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha.

O evento retorna o calendário institucional depois de dois anos. Por causa da pandemia, não pode ser realizado nos anos de 2020 e 2021. Os termos de compromisso e cooperação na realização do Festival foram assinados em outubro último, entre o reitor Antonio Alvimar Souza e o prefeito Diêgo Braga Fagundes. Já em dezembro/21, em resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx), a Unimontes oficializou a prorrogação do evento para 2022.

As novidades começam pela mudança do formato, conforme explica o organizador geral do Festival, professor Igor Coimbra, coordenador de Extensão Cultural da Unimontes. “Optamos, a partir de agora, por um evento único, com prioridade aos temas culturais e ao efeito multiplicador das oficinas e minicursos”, adiantou.

60 ANOS UNIMONTES

A programação definitiva será anunciada na segunda quinzena de maio, dentro das comemorações oficiais pelos 60 anos da Unimontes. Mas a organização já adiantou que parte das oficinas e dos minicursos será realizada ainda em junho, em sintonia com o calendário escolar do ensino fundamental e médio como oportunidade para a participação dos estudantes. Durante as atividades do Festival, no mês seguinte, as produções elaboradas nestas oficinas, nas áreas de teatro, dança, música e artes visuais, serão levadas aos palcos.

Estas apresentações artísticas acontecerão aos finais de semana de 15 e 16/7, 22 e 23/7 e 29 e 30/7. Juntamente, haverá outras atrações, acrescenta Igor Coimbra. “Alguns dos projetos da Unimontes ligados às artes também serão levados ao público do Festival, como a Camerata de Violões, o Coral Universitário Clarice Sarmento, Grupo CEM e o Teatro Universitário”, explica.

Entre as novidades, a montagem da “Confraria do Zé Lima”, com cenário fixo inspirado no formato dos programas de auditório com apresentações de artistas locais e regionais, incluindo os espetáculos produzidos a partir das oficinas. O catrumano Zé Lima, matuto da região das Gerais, é um personagem criado pelo professor Leonardo Silva, do Departamento de Artes da Unimontes, como forma de interação com as platéias em eventos institucionais.

AGREGAR CONHECIMENTOS

“Numa renovada parceria entre a Prefeitura e a Unimontes, voltamos a realizar neste ano o Festival de Inverno de Grão Mogol, que consideramos ser o mais importante evento universitário no âmbito cultural do Norte de Minas. Ao longo de 15 dias, pretendemos oferecer uma vasta programação à comunidade, que agregará o conhecimento tradicional da comunidade ao conhecimento acadêmico”, enaltece o secretário municipal de Turismo de Grão Mogol, Ítalo Oliveira Mendes.

Ele destaca a oportunidade que os parceiros têm em oferecer ao público em geral uma série de atrações de interesse coletivo, como palestras, debates, mesas redondas, documentários e sessões de lançamentos de livros, além de minicursos, oficinas e os shows, anunciados acima.

“A expectativa, ainda, é de fomentar a interação entre os universitários da Unimontes e de outras instituições e cidades da região, como Janaúba e Salinas: fomentar a troca de conhecimento e valorizar ainda mais a oferta turística de nossa cidade, nos ambientes arquitetônico, cultural e de natureza”, finaliza Ítalo.

A organização adiantou, ainda, que a programação terá espaço, também, para convidados como a Banda Tabboo, de Montes Claros, que trabalha com a releitura de clássicos regionais, como “Desenteoado”, do Grupo Raízes. “Em maio, logo quando divulgarmos a programação, será aberto o prazo para as inscrições de oficinas e minicursos”, finaliza Igor.

Datada do Século XIX, a Igreja Matriz de Santo Antônio é o principal símbolo arquitetônico de Grão Mogol
(Foto: Alex Sezko)

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