O Museu Regional do Norte de Minas recebeu, nessa quarta-feira (6/6), a visita da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Célia Maria Corsino. Na oportunidade, ela enalteceu a importância da instituição, que é vinculada à Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Em sua atuação profissional como museóloga, Célia Maria Corsino foi responsável pela elaboração dos projetos relativos aos acervos do Museu do Norte de Minas, que contemplam os eixos temáticos: “meio ambiente”; “ocupação do território”; “desenvolvimento urbano de Montes Claros”; “Saberes, Fazeres e Celebrações”.

Instalado no antigo Casarão da Fafil, o Museu Regional do Norte de Minas foi inaugurado em 30 de setembro de 2014. Desde então, está aberto às visitas públicas, que são gratuitas.

A superintendente estadual do IPHAN disse que se sentiu “muito emocionada” ao constatar que o Museu Regional está muito bem cuidado, com o aumento gradativo do seu acervo, coleções e exposições (temporárias e permanentes).

ROTEIRO HISTÓRICO

Célia Corsino lembra que, ao elaborar os projetos para a instituição, priorizou um roteiro histórico do Norte de Minas. “Primeiro, demos destaque ao território. No segundo momento, o foco foi a maneira como esse território foi ocupado, com registros da presença humana há milhares de anos”, afirmou. Os outros eixos do museu focalizam a ocupação do Norte de Minas no século XVIII e a fundação do núcleo urbano de Montes Claros.

Maria Celia Corsino

A superintendente do IPHAN percorreu todas as salas do Museu administrado pela Unimontes, observando o atual acervo, documentos, fotos e outros materiais históricos. “Atualmente, o Museu Regional é o pilar do sistema de museus da região. Isso é muito importante”, avaliou a visitante.

Ela também elogiou o crescimento do acervo da instituição, a partir do reconhecimento e da contribuição da própria comunidade. “O segundo andar do prédio, por exemplo, antes, só contava com exposições temporárias. Hoje, outras exposições e coleções permanentes estão chegando. As pessoas estão acreditando que aqui existe um lugar ideal para guardar o material histórico. Isso mostra que o museu está vivo e bem cuidado”, enalteceu.

A representante do IPHAN ressaltou, ainda, importância da unidade não somente por resgatar a história, mas também por preservar e valorizar as tradições, danças e crenças do povo norte-mineiro.

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