A Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, teve a participação  de um poeta montes-clarense. Apesar da importância, até então, é pouco conhecido porque não foi contato nos registros históricos.  Agora, a história é passada a limpo, com o acontecimento narrado em livro que tem como uma das autoras a escritora e professora Ivana Ferrante Rebello e Almeida, do  Departamento de Comunicação e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

O livro “Uma tristeza mineira numa capa de garoa – Agenor Barbosa: um poeta mineiro na Semana de Arte moderna”  tem a professora da Unimontes como uma autora juntamente como o  arqueólogo e historiador Fabiano Lopes de Paula (também natural de Montes Claros). A obra (Editora Ramalhete) será lançada no próximo dia 5 de dezembro, em Belo Horizonte.

A professora Ivana Ferrante Rebello abordou a pesquisa que resultou no livro, na condição de convidada do  evento “Diálogos Pensantes – Literatura, filosofia e outras vozes críticas”, realizado na quarta-feira (18/11). O evento teve formato on-line por conta do isolamento social, medida preventiva contra a transmissão do Novo Coronavirus (Covid-19).

Conforme destaca a docente do Departamento de Comunicação e Letras da Unimontes, o debate no “Diálogos Pensantes” teve como propósito  “levar a pesquisa para além dos muros universitários, propiciando a comunidade oportunidade de dialogar com a ciência numa linguagem clara e objetiva. Agenor Barbosa desapareceu dos registros e foi esquecido. A nossa pesquisa o coloca na cena principal da Semana de Arte Moderna, ao lado de nomes conhecidos”.

Ela lembra ainda que a pesquisa resgatou ainda a história da pintora Zina Aita, nascida em Belo Horizonte, de família de origem italiana, que também participou da Semana de Arte Moderna e foi esquecida. “Não podemos entender a repercussão da Semana de Arte Moderna apenas lendo a repetição do que se publicou sobre ela”, observa Ivana Rebello.

“Muitos aspectos do evento merecem ser memorados, inclusive a participação dos dois mineiros. Zina Aita é pouco referenciada; Agenor Barbosa foi desmerecido e esquecido. O prestígio de que Barbosa gozava no início do século 20 em Belo Horizonte e, depois, em São Paulo não condiz com esse esquecimento”, reforça a professora e pesquisadora da Unimontes.

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