Professora da Unimontes é uma das autoras da obra e participante do evento

A união dos povos indígenas e as instituições na execução de uma política pública e a garantia da melhoria da qualidade de vida da comunidade, bem como a autonomia de seus atores sociais e a preservação ambiental. Esta é a experiência da Operação Amazônia Nativa (OPAN) que deu origem ao livro “Irehi, gestão territorial e ambiental de terras indígenas em Mato Grosso”.

A obra será lançada, em Brasília (DF), nesta segunda-feira (23/11), às 16h, na roda de conversa “Territórios indígenas: cuidar para existir”, no formato on-line. O evento conta com a participação da professora Andrea Jakubasko, docente do departamento de Ciências Sociais e e pró-reitora adjunta de Ensino da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), uma das autoras do livro.

A roda de conversa pode ser acompanhada por meio da internet. As inscrições podem ser feitas no link.

A professora Andrea Andrea Jakubasko participa da roda de conversa juntamente com lideranças indígenas, intelectuais, representantes de governos e órgãos responsáveis por políticas indigenistas.
O projeto da OPAN contribuiu para a mellhoria da a qualidade de vida de 1.824 indígenas, de quatro territórios que juntos ocupam uma área de 491,5 mil hectares de floresta e de transição com o cerrado.

O livro Irehi registra e analisa a aplicação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) junto aos povos Manoki, Myki e Nambikwara (bacia do rio Juruena), e do povo Xavante de Marãiwatsédé (bacia do rio Araguaia). Graças ao mapeamento participativo dos territórios, que reúne a análise técnico-institucional e os conhecimentos e saberes indígenas, as comunidades viram suas terras florescerem. As ações conjuntas geraram renda, protegeram o ambiente e aumentaram a fartura e a diversidade em suas terras.

“Proteger os territórios indígenas significa garantir a conservação da sociobiodiversidade brasileira. É preciso que haja mais espaço e visibilidade aos povos indígenas. O cuidar do território e o jeito de viver indígena cooperam com modelos mais sustentáveis e respeitosos com a natureza, pois consideram fortemente as dimensões culturais e sagradas. Será preciso reaprender com os indígenas a educar o corpo e o espírito para outra relação com a natureza”, afirma Artema Lima, coordenadora do Programa Mato Grosso, da OPAN, e responsável pelo projeto Irehi.

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