A Universidade Estadual de Montes Claros não pode abrir mão de seu papel de ser uma efetiva parceira no desenvolvimento regional. A afirmação é do reitor da Unimontes, professor Antonio Alvimar Souza, ao participar, na manhã desta quarta-feira, do Seminário de Integração das Microrregiões do Norte de Minas, em Grão Mogol, promovido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Idene) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), a Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais (Adenor), a Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, o Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros (Codemc) e a União das Entidades de Montes Claros e Norte de Minas.
Ao defender que a “a universidade tem que estar ao lado de quem produz e ser parceira no desenvolvimento regional”, o reitor observou que a Unimontes precisa derrubar seus muros, ampliar sua integração com a sociedade, impulsionar o desenvolvimento e ampliar as pesquisas que revelam soluções práticas para os problemas da sociedade, inclusive, da cadeia produtiva.
“Precisamos criar uma rede de desenvolvimento regional sustentável, criando novas oportunidades de crescimento e de geração de emprego e renda, principalmente diante dos novos cenários econômicos”, enfatizou.
No seminário, o subsecretário de desenvolvimento regional, Fernando Passalio, reforçou que o Governo do Estado vem agindo para impulsionar o desenvolvimento, mas dentro da nova realidade do país. “A união das entidades é fundamental para a mudança de paradigmas no desenvolvimento no estado e o Governo está fazendo a sua parte. O modelo que dita as normas não deu certo no passado e não dará certo no presente. O modelo de desenvolvimento não pode ser determinado pelo governo, tem que ser fruto de um ambiente de negócios livre e simplificado, além do diálogo aberto com a sociedade na formação das políticas.”
E fruto desse diálogo, o Governo de Minas lançará, em dezembro, o programa Minas Livre para Crescer. “O Estado tem que ser parceiro no desenvolvimento e não entrave”, reforçou.