Os recepcionistas do Pronto-Socorro do Hospital Universitário Clemente de Faria – da Universidade Estadual de Montes Claros – receberam um treinamento especial, voltado para a identificação dos casos de urgência. A capacitação foi coordenada pela Gerência de Urgência e Emergência do HUCF e contou com a participação de 10 servidores. No Pronto-Socorro, o atendimento é baseado no Protocolo de Manchester, que classifica os pacientes a partir da urgência dos casos. As atividades foram realizadas na última quinta-feira (25/3).

Os atendentes participaram do curso sobre “Identificação de Situações de Urgência para Leigos – Suporte Básico para a Vida”, com quatro horas de duração, promovido no próprio local de trabalho. O treinamento foi ministrado pelo supervisor de Enfermagem do HUCF, Luciano Oliveira Marques.

PONTOS

“Foram abordadas e orientadas as medidas que podem salvar vidas a partir da redução dos riscos para a equipe de classificação”, salienta o supervisor, ao destacar que a iniciativa dá continuidade à política de valorização do servidor e da excelência no serviço prestado à comunidade.

A capacitação teve como objetivo treinar os recepcionistas do Pronto-Socorro para que possam reconhecer nas pessoas que buscam atendimento, sinais e atitudes que indicam emergência médica, além de estabelecer como se comportar nestas situações, “principalmente no acionamento precoce da equipe de enfermagem e no início imediato do atendimento da equipe de urgência”.

Também foi realizada a oficina prática de suporte básico de vida em reanimação cardiopulmonar.

SEIS MIL/MÊS

Stenny destaqueO Pronto-Socorro do Hospital da Unimontes atende cerca de seis mil pessoas por mês. Além de receber os casos de Ortopedia e Traumatologia, conta com as especialidades de Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia e Otorrinolaringologia.

A gerente do Pronto-Socorro, Kelly Alencar Baldez, destaca que esse tipo de treinamento é importante para alinhar os processos e capacitar a equipe. “A intenção é oferecer sempre um serviço de qualidade a partir da revisão dos processos de trabalho. A partir daí, teremos profissionais cada vez mais treinados”, enfatiza a gestora.

Stenny Barbosa é uma das recepcionistas que trabalha na unidade há três anos e enaltece a importância do treinamento. “Estamos na porta de entrada do hospital e, por isso, devemos ter noções básicas de avaliação do quadro do paciente”, ressalta. Ela lembra que, em muitos casos, os recepcionistas repassar informações sobre as condições dos pacientes diretamente para os enfermeiros e médicos, o que pode facilitar o atendimento.

“O treinamento foi importante para a vida. Não somente para nós que trabalhamos na recepção. Mas no dia a dia, em nossas casas, na rua ou em qualquer outro espaço”, acrescenta.

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