Os professores e acadêmicos do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) viveram um momento marcante nessa quinta-feira (27/02). Eles assistiram ao filme “Ainda Estou Aqui”, que recebeu três indicações para o Oscar, cuja cerimônia da 97ª edição acontecerá na noite deste domingo (2/03), em Los Angeles (EUA).
Os docentes e estudantes da Unimontes assistiram ao filme “Ainda Estou Aqui” na sala de cinema do Ibituruna Shopping. A “primeira sessão Cinemontes” foi viabilizada numa parceria entre o Departamento de Artes da Unimontes, a coordenação do curso de Cinema e Audovisual, a Superintendência e a Coordenadoria de Marketing do Ibituruna Shopping Center.
A sessão especial contou com cerca de 80 participantes, entre professores e acadêmicos do curso de Cinema e Audiovisual da Unimontes, que foi criado pela atual superior da Universidade e iniciou suas atividades neste primeiro semestre.
Eles assistiram ao filme “Ainda Estou aqui” gratuitamente. A emocionante obra do diretor Walter Salles recebeu três indicações para o Oscar 2025: “melhor filme”, “melhor filme internacional” e “melhor atriz” (Fernanda Torres). A produção já foi assistida por mais de cinco milhões de pessoas.
A atividade contou com a participação do reitor da Unimontes, professor Wagner de Paulo Santiago, juntamente com a pró-reitora de Ensino, professora Ivana Ferrante Rebello, o diretor do Centro de Ciências Humanas (CCH), professor Jânio Marques Dias, a presidente da Coordenação Técnica de Processos Seletivos (Coteps), professora Jussara Maria de Carvalho Guimarães, e a chefe do Departamento de Artes, professora Maristela Cardoso da Mata. Na oportunidade, o reitor enalteceu e agradeceu o empenho dos professores do Departamento de Artes na criação do curso de Cinema e Audovisual.
Ele destacou também a dedicação dos acadêmicos da primeira turma do curso de Cinema e Audiovisual. “Queremos parabenizar os nossos estudantes desse novo curso da nossa universidade, que estão construindo uma linda história. Vocês têm o orgulho de ingressar na Unimontes, contando com professores muito animados. E que esta energia possa contribuir para que o cinema brasileiro traga o seu primeiro Oscar”, afirmou o professor Wagner Santiago
O reitor disse que a criação do curso de Cinema e Audiovisual surgiu como a realização de um sonho da comunidade. Ele lembrou que a meta da gestão superior é oferecer a melhor estrutura possível para que os professores e alunos da graduação possam desenvolver suas atividades. Nesse sentido, destacou que a Universidade retomou as obras do Teatro da Unimontes, em fase de acabamento, e que muito vai contribuir para o desempenho dos cursos da área de artes, entre eles a graduação de Cinema e Audiovisual.
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Sinopse do filme “Ainda estou aqui – três indicações para o Oscar 2025
“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que narra a emocionante trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar no Brasil. Ambientada em 1970, a história retrata como a vida de uma mulher comum, casada com um importante político, muda drasticamente após o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, capturado pelo regime militar.
No Rio de Janeiro, a família Paiva – Rubens, Eunice e seus cinco filhos – vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice – cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas – é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.
Forçada a abandonar sua rotina de dona de casa, Eunice (Fernanda Torres/Fernanda Montenegro) se transforma em uma ativista dos direitos humanos, lutando pela verdade sobre o paradeiro de seu marido e enfrentando as consequências brutais da repressão. O filme explora não apenas o drama pessoal de Eunice, mas também o impacto do regime militar na vida de milhares de famílias brasileiras, destacando o papel das mulheres na resistência.
Com uma narrativa profunda e sensível, Ainda Estou Aqui traz à tona questões de perda, coragem e resiliência, enquanto revisita um dos períodos mais sombrios da história do Brasil. A obra é um tributo à força de Eunice Paiva, que, contra todas as adversidades, se torna uma figura central na luta pelos direitos humanos no país.
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