Foi realizada sábado (21 de abril), à noite, em Ouro Preto, a solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, presidida pelo governador Antonio Anastasia. A comenda,  a mais alta honraria de  Minas Gerais, foi conferida a 192 pessoas e personalidades que contribuem com o desenvolvimento do Estado e do País. Entre eles, foram  agraciados três professores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e mais dois representantes da região. 

A vice-reitora da Unimontes, Maria Ivete Soares de Almeida, recebeu a Medalha de Honra da Inconfidência (promoção). Ainda da Unimontes, foram condecorados com a Medalha da Inconfidência os  professores Juventino Ruas de Abreu Júnior (pró-reitor de Planejamento, Gestão e Finanças) e Divino Urias Mendonça, coordenador da Residência Médica do Hospital Universitário Clemente de Faria. Outros dois representantes do Norte de Minas homenageados com a Medalha de Honra (promoção) foram o vice-presidente da empresa Novo Nordisk, Marcelo Zuculin Júnior, e o padre Henrique Munaiz Puig, espanhol de nascimento e que reside em Montes Claros, que marcou presença em fatos importantes dos 50 anos de história da Unimontes, completados em 2012.

Na condição de integrante do Conselho Permanente da Medalha da Inconfidência, o reitor da Unimontes,  João dos Reis Canela, também participou da solenidade em Ouro Preto. Ele cumprimentou os professores da universidade homenageados com a importante comenda. “No momento em que a Universidade Estadual de Montes Claros comemora 50 anos de existência, nada mais justo do que a valorização daqueles que realmente contribuem com o crescimento desta instituição. A entrega da Medalha da Inconfidência, a mais importante comenda de Minas Gerais, é uma prova do reconhecimento do Governo do Estado aos benfeitores da Unimontes e da nossa região”, afirmou João Canela.

Também foram comemorados os 60 anos da Medalha da Inconfidência, criada pelo então governador Juscelino Kubitschek, em  1952. Durante a solenidade, o governador Antonio Anastasia defendeu um  novo pacto federativo, capaz de descentralizar a gestão de recursos e dar mais autonomia aos Estados. Ele conclamou os mineiros e brasileiros a se unirem em prol da restauração dos princípios federativos de 1891, previstos na primeira Constituição republicana.

“A primeira de nossas constituições republicanas condensa o espírito republicano em dois mandamentos básicos: os estados devem prover as suas próprias despesas, mediante a liberdade de legislação tributária, sem prejuízo da União; e em caso de necessidade em algum deles ou em mais de um, cabe à União – ou seja, todos os outros – aportar o seu socorro, dentro do princípio natural de solidariedade nas nações federadas. A isso se chama autonomia federativa”, afirmou o governador.

 A cerimônia teve como orador oficial o  presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Em seu pronunciamento, ele destacou a necessidade de o País dar continuidade às reformas estruturais, que agreguem às conquistas democráticas a continuidade do progresso econômico.

 

 

 

 

 

 

 

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