Um trabalho elaborado com a utilização de material reciclável – arame recozido, usado na construção civil – foi o vencedor do 1º Concurso de Presépios Natalinos, promovido pelo Museu Regional do Norte de Minas, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A premiação aconteceu na noite de sexta-feira (16/12), na sede do museu, no antigo Casarão da Fafil.

Na oportunidade, a Camerata de Violões da Unimontes apresentou o espetáculo da “Cantata de Natal”, com acompanhamento vocal de Christiane Faria Franco e Roberto Mont´Sá.

O Concurso de Presépios Natalinos contou com 17 trabalhos participantes. O vencedor do concurso foi o artista plástico Domingos Máximo Pereira, egresso do curso de Artes Visuais da Unimontes, com o trabalho “Rabiscos de Deus”, que foi premiado com R$ 500,00. Em segundo lugar o trabalho “Presépio Estelar do Cristo Negro”, feito com materiais recicláveis. A obra teve como autor Heleno Arlen Barros da Conceição, que recebeu R$ 300,00. Em terceiro, ficou o presépio “Arte no Tricot”, de autoria de Filomena Rodrigues de Almeida, de 82 anos, que recebeu R$ 200,00.

A comissão julgadora teve como componentes a professora Raquel de Paula (presidente), escritora Amelina Chaves, as professoras e artistas plásticas Heloísa Dumont e Felicidade do Patrocínio (do curso de Artes Visuais da Unimontes) e artista plástica Conceição Melo, além de Rogério Figueiredo, secretário municipal de Cultura de Grão Mogol.

MAIS UM MÊS

Os trabalhos vencedores e demais presépios participantes do concurso vão permanecer em exposição no Museu Regional até 9 de janeiro. Os trabalhos podem ser visitados gratuitamente, de terça à sexta-feira. O museu funciona na Rua Coronel Celestino, 75, Centro Histórico da cidade.

O artista plástico Domingos Máximo Pereira destaca que se sentiu altamente gratificado pelo reconhecimento ao seu trabalho. “Para mim, como artista plástico, é muito gratificante ser contemplado no Concurso de Presépios, não somente pela premiação, mas por saber que meu trabalho foi reconhecido também pelo público”, comemora.

Máximo Pereira revela que demorou cerca de dois meses para concluir o trabalho, no qual usou somente o arame recozido. “Trabalhei com ferro, um material reciclável e leve, fazendo figuras como se fossem desenhos, sugerindo imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e outras figuras”, afirma o artista plástico, explicando o porquê do nome “Rabiscos de Deus”.

Ele ressalta o seu presépio tem um grande significado bíblico. “Jesus Cristo foi marcado pelo sofrimento, sendo altamente perseguido pelo Rei Herodes. Por outro lado, o Nascimento de Cristo é uma cena altamente sublime e leve. Foi isso que tentei retratar no presépio feito com arame, que transmite leveza”.

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