No dia 18 de março, às 19h30, o hall do Prédio 2 – Centro de Ciências Humanas da Unimontes foi palco da palestra “Eu não sou uma mulher? Mulheridades, Feminilidades e Vivências”. O evento, organizado por coletivos e segmentos representativos da comunidade LGBTQIAPN+, contou com a participação de projetos e entidades como o Inserto (Núcleo pela Diversidade Sexual e de Gênero da Unimontes), o projeto Transidentidade, a Associação Arco-íris do Amor, a Viggi Fotografia e a Arambê Consultoria.

Foto: Ascom/Unimontes

Com o objetivo de dar visibilidade às diferentes formas de opressão que afetam as mulheres, especialmente as mulheres transexuais, o evento promoveu um debate profundo sobre suas realidades. As palestrantes Letícia Imperatriz (mestranda do PPGDS), Ísis Uva (cabeleireira) e Carla Arruda (comunicadora) abordaram temas como mercado de trabalho, preconceitos, violências, amor e as lutas cotidianas enfrentadas por mulheres trans.

As discussões giraram em torno dos conceitos de mulheridades e feminilidades, destacando a importância de reconhecer e valorizar a diversidade das experiências e vivências das mulheres. As palestrantes reforçaram que ser mulher transcende uma visão única ou estereotipada, abrangendo uma pluralidade de identidades, vivências e expressões. Fatores como identidade de gênero, orientação sexual, raça, classe social, cultura e religião foram considerados como elementos fundamentais para compreender as múltiplas formas de existência das mulheres.

A mediação do evento ficou a cargo da Drag Queen Lukônica Pop, performance artística do fotógrafo Lucas Viggiani, que também apresentou a exposição fotográfica “Transeuntes”, retratando a vida de pessoas trans no centro de Montes Claros. A professora Daliana Cristina de Lima Antonio, do Projeto Inserto, conduziu a apresentação do evento e as perguntas do público.

O encontro proporcionou um espaço de reflexão sobre identidades, expressões de gênero e orientações sexuais, promovendo a desconstrução de estereótipos e o combate a preconceitos. Além disso, ampliou a visibilidade de grupos historicamente vulnerabilizados, como a comunidade LGBTQIAPN+, reforçando o papel da universidade como um ambiente comprometido com a diversidade, o pensamento crítico, a equidade e a justiça social.

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