A miniusina de captação de energia solar – fotovoltaica –, instalada no campus-sede da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) no primeiro semestre de 2016, vem sendo aproveitada para pesquisa sobre a busca da eficiência no setor. “A miniusina tornou-se uma referência nos estudos sobre a geração e o uso da energia fotovoltaica na região”, afirma o professor Guilherme Guimarães Oliveira, do Setor de Engenharia e Projetos da Unimontes, também coordenador do curso de Engenharia Civil da universidade.

Conforme o planejamento, a miniusina fotovoltaica foi implantada a partir de parceria entre a Unimontes e a Cemig. Sob a coordenação do curso de Engenharia Civil, o projeto recebeu investimentos da ordem de R$ 70 mil da universidade e cerca de R$ 50 mil da Cemig, que forneceu as placas de captação de energia solar – paineis fotovoltaicos. A Unimontes foi o primeiro órgão público do Norte de Minas a instalar um sistema de captação de energia solar.

Desde julho passado, a unidade gera 60 killowatts (kw) de energia diariamente, atendendo à demanda dos laboratórios da área de Biologia instalados próximos da unidade. O espaço da miniusina ocupa uma área de 100 metros quadrados e dispõe de 250 paineis voltaicos japoneses, além de contar com um sistema de invertores, que transformam a energia em corrente contínua produzida pela usina na energia em corrente alternada do sistema elétrico convencional.

Segundo o professor, também já foi elaborado projeto para a instalação de paineis solares sobre o prédio 2, no campus-sede da Unimontes. “A Universidade também implantou um projeto para eficientização energética para reduzir o consumo e aumentar a geração de energia limpa, dentro da política de sustentabilidade”, destaca Guilherme Guimarães.

Ele salienta que a proposta é avançar cada vez mais nos estudos sobre a geração e aproveitamento da energia fotovoltaica. “Estão sendo avaliadas as ações para aumentar o nível de eficiência na transformação da energia luminosa (fotovoltaica) em energia elétrica. Nesse sentido, são verificadas condições climáticas, como velocidade do vento, intensidade de luz e de calor. Também observamos aspectos como limpeza de placas, tipos de placas, excesso de temperatura e outros fatores físicos que interferem diretamente na transformação da energia fotovoltaica em energia elétrica”, afirma Guilherme Guimarães.

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