Sobre o documentário em que foi debatedor, Laurindo Mékie considerou que o trabalho [do Camilo] teve um cunho jornalístico, com foco nas articulações do pré-golpe, sobretudo com a intervenção estratégica da embaixada dos Estados Unidos, e nos anos de chumbo que se seguiram após o golpe. “No entanto, o contexto do que aconteceu no Brasil não se resume somente a isto. A intervenção americana foi apenas um dos fatores”.
PROGRAMAÇÃO
Na próxima quinta-feira, 11 de abril, a partir das oito horas, será exibido o documentário “Que Bom te Ver Viva”, de Lúcia Murat, com narrativas de mulheres que sofreram tortura. A professora doutora Cláudia Maia, coordenadora do PPGH, será uma das debatedoras ao lado dos mestrandos Gustavo Mota e Maria Clara de Oliveira, ambos da Unimontes.
Já no dia 24, às 19 horas, acontece mesa redonda “Para não esquecer: Memórias da Ditadura no Brasil”, com a participação da professora Maria Jacy Ribeiro, do Instituto Histórico Geográfico de Montes Claros e do professor Guilherme Costa Pimentel, egresso do mestrado em História da Unimontes e autor de um estudo sobre pessoas de Montes Claros ligadas ao comunismo e que foram reprimidas durante o regime militar. Haverá, ainda, representantes da Comissão da Verdade e Memória Grande Sertão, que faz um estudo completo sobre a violação dos direitos humanos no Norte de Minas no período da ditadura.