Uma das propostas é cobrir a carência de dados nacionais sobre a prevalência de fatores determinantes aos agravos à saúde, especificamente em mulheres na chamada fase climatérica.
Entre os aspectos a serem analisados ao longo do estudo estão: fatores socioeconômicos, morbidade (doença), história obstétrica, história ginecológica, nível de atividade física, sintomas da depressão, níveis de ansiedade, avaliação do sono, incontinência urinária, avaliação da qualidade de vida específica para menopausa, sintomatologia climatérica e avaliação antropométrica (peso, altura, circunferência abdominal, circunferência do quadril).
Conforme o professor Antonio Prates Caldeira, coordenador do mestrado profissional em Cuidado Primário em Saúde, durante o estudo serão acompanhadas cerca de 1 mil mulheres da fase do climatério atendidas nos PSFs. Elas serão submetidas a avaliações, exames de sangue e medidas antropométricas.
PANORAMA
Por intermédio do estudo, será criado um panorama sobre os fatores que determinam os agravos da saúde da mulher climatérica, com o fornecimento de dados e parâmetros para o desenvolvimento de atividades educativas, de apoio aos sistemas de saúde, de melhoria da atuação de profissionais de saúde do cuidado primário e a ampliação geral da qualidade de vida desse grupo de mulheres.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o núcleo etário compreendido no climatério no Brasil tem crescido e, para que o envelhecimento se dê com saúde, estudos como esse são uma valiosa ferramenta de diagnóstico e intervenção.
