A “Inovação na Pesquisa e na Pós-Graduação impactando na qualidade da formação continuada” foi o tema da mesa-redonda realizada na tarde dessa sexta-feira (27.09), no auditório Mário Ribeiro da Silveira (prédio 6 do campus-sede). O evento integra o VII Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão (Fepeg) da Unimontes, sendo prestigiado por professores e acadêmicos de todas as áreas. Os trabalhos foram coordenados pela Pró-reitora adjunta de Pós-Graduação, professora Juliane Leite Ferreira, com participação dos professores Vicente Ribeiro Rocha Júnior e Mário Marcos do Espírito Santo, respectivamente, pró-reitor e pró-reitor adjunto de Pesquisa. 

A professora Juliana Leite ressaltou o crescimento da Pesquisa e dos Programas Stricto sensu na Unimontes. A Pró-reitora adjunta considerou importante o debate sobre a contribuição da inovação científica na qualidade da formação continuada, frisando “que a instituição está no caminho certo para consolidar-se como uma das melhores universidades públicas do país”. 

O pró-reitor de Pesquisa, Vicente Ribeiro Rocha Júnior, destacou os principais programas de iniciação científica desenvolvidos pela Unimontes em todas as áreas (Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas), com apoio de agências de fomento como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Petrobras. Ressaltou a evolução da pesquisa na instituição, que passou de 3 alunos com bolsas de iniciação cientifica em 1998 para 364  bolsistas em 2013, além de outros 50 acadêmicos vinculados aos projetos de pesquisa.

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Evento, que integra o VII FEPEG, foi prestigiado por professores e acadêmicos de todas as áreas (foto: Felipe Gabrich/Unimontes)

Rocha Júnior salientou ainda a importância da iniciação científica para a formação do acadêmico, “que melhora o seu desempenho por meio de inúmeros benefícios”. Destacou também a iniciação científica junto aos programas Stricto sensu, frisando que, em média, 35 alunos dos cursos de mestrado e doutorado são orientados por professores do programa. 

INOVAÇÃO CIENTÍFICA – Sobre a inovação científica, o Pró-reitor de Pesquisa apontou os diversos projetos em desenvolvimento na instituição como o de aproveitamento de resíduos e subprodutos da agroindústria. Ressaltou ainda outras iniciativas que evidenciam avanços da Universidade como a qualificação docente, capacitação de recursos humanos e incremento da produção intelectual. “As ações contribuem para a melhoria do ensino na graduação e na pós-graduação e ampliam as oportunidades para novas parcerias interinstitucionais”, concluiu. 

Na oportunidade, o professor Leonardo Ribeiro Monteiro, do mestrado em Biotecnologia, discorreu sobre a importância do Núcleo de Propriedade Intelectual e Inovação Tecnológica da Unimontes (Ágora) não só para o registro de patentes como também como instrumento de incentivo à inovação tecnológica no contexto da universidade. Abordou em seguida o projeto “Desenvolvimento de processo de germinação de Palmeiras com dormência fisiológica” realizado no âmbito do Mestrado em Biotecnologia, que propõe a exploração do coco Macaúba (Palmeira adaptada ao solo do Norte de Minas) como matéria-prima para a produção em larga escala de óleo utilizado na fabricação do Biodiesel (já existe uma usina implantada pela Petrobras em Montes Claros). 

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Professor Otto Dominici Mozzar chamou a atenção para recente publicação da The Economist (foto: Andrey Librelon/Unimontes)

O diretor tecnológico da Vallée e docente do Mestrado em Biotecnologia da Unimontes, professor Otto Dominici Mozzar, abordou o tema “Rede de Inovação Tecnológica”, mostrando a importância da integração com as empresas para o desenvolvimento da pesquisa e da inovação na Unimontes. Salientou também que a biotecnologia facilita a vida das pessoas, na medida em que melhora a produção para atender às demandas da sociedade, ressaltando que isso só se alcança por meio de uma integração da universidade com os setores produtivos. 

Os debates foram encerrados com o Superintendente de Inovação Tecnológica da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) José Luciano de Assis Pereira, com a palestra “Rede de Inovação Tecnológica”. Em sua fala, o superintendente apontou as realizações do Governo de Minas Gerais em relação ao desenvolvimento da inovação científica e tecnológica no Estado. Também coordenador do Sistema Mineiro de Inovação (Simi), José Luciano frisou os esforços empreendidos na esfera estadual para que as empresas mineiras tenham mais competitividade com ações tecnológicas inovadoras.    

 

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