A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) conta com uma importante unidade de estudos científicos voltados para a preservação das veredas. Trata-se do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD-Veredas), que ganhou uma nova identidade visual, lançada oficialmente na manhã desta quarta-feira (28/05), no Circuito de Conhecimentos, no campus sede da Unimontes. Também foi lançada a segunda edição do newsletter “Sertão Veredas”.

(Foto: PPGBOT/Unimontes)

A cerimônia contou com as presenças da pró-reitora de Ensino, professora Ivana Ferrante Rebello, que representou o reitor, professor Wagner de Paulo Santiago, juntamente com os pró-reitores de Pesquisa, professora Maria das Dores Magalhães Veloso, e de Pós-Graduação, professor Marlon Christian Toledo Pereira, além de professores, pesquisadores, acadêmicos e outros convidados.

O evento celebrou o início da fase 3 do projeto, que desde 2016 desenvolve pesquisas sobre os impactos ambientais das veredas no Norte de Minas Gerais, no contexto das mudanças climáticas e das ações humanas.

Coordenado pela professora e pesquisadora Yule Roberta Ferreira Nunes, do Departamento de Biologia Geral da Unimontes, o PELD-Veredas integra uma rede nacional de pesquisas do CNPq e tem papel fundamental na produção de conhecimento científico sobre os ecossistemas do Cerrado.

Na oportunidade, foi apresentado o conceito da nova marca, que simboliza não apenas uma renovação visual, mas também o fortalecimento do compromisso do programa com a ciência, a inovação e a conservação das veredas — ambientes considerados essenciais para a biodiversidade e para as comunidades tradicionais da região.

A professora e pesquisadora Yule Roberta Ferreira Nunes explicou que as veredas estão passando por um processo de secamento. “São áreas de nascentes, onde o lençol freático fica suspenso, locais que fornecem água para beber, e elas estão secando”, disse a pesquisadora da Unimontes, lembrando que o PELD-Veredas realiza estudos voltados exatamente para reverter esse processo de degradação ambiental.

“A gente tenta, por meio de vários projetos associados dentro do PELD, entender o que está acontecendo e quais são os efeitos do secamento das veredas para a biodiversidade, para as pessoas que vivem ali e também para a questão da saúde, ou seja, como está ficando a saúde das pessoas que estão próximas às veredas”, explica Yule Roberta.

“Hoje, estamos fazendo esse lançamento com essa nova identidade, principalmente trazendo a ideia de um ambiente que está secando e que precisa ser estudado para que sejam implantadas políticas públicas que possam evitar esse processo de degradação”, afirma a coordenadora do PELD-Veredas.

Na Fase 3, o PELD-Veredas aprofunda os estudos sobre biodiversidade, interações ecológicas, serviços ecossistêmicos e os impactos socioambientais da degradação das veredas, reafirmando seu papel estratégico na construção de políticas públicas voltadas à sustentabilidade e à preservação ambiental.

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