Foram iniciadas no Hospital Universitário Clemente de Faria, da Universidade Estadual de Montes Claros, as obras de melhoria e ampliação no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) de adultos e da área de internação. Os serviços vão beneficiar também as pessoas atendidas no pronto-socorro do HUCF, que funciona com a classificação de risco, baseada no Protocolo de Manchester. Estão sendo implantados 10 leitos do CTI de adultos e 24 leitos da área de internação, no bloco B. Também será instalado um elevador para macas e construída uma passarela, interligando o bloco cirúrgico (bloco C) à nova ala do hospital (bloco B). 

As obras deverão ser concluídas dentro de seis meses. Os recursos, da ordem de R$ 2,5 milhões, foram doados pelo Grupo Alfastar Participações, do empresário Aloysio de Andrade Faria.  

“Com a implantação dos 10 leitos do CTI e dos 24 leitos do setor de internação, teremos maior suporte para o nosso pronto-socorro, garantindo uma assistência de melhor qualidade à população na área da urgência e emergência”, avalia o superintendente do Hospital Universitário, José Otávio Braga Lima.

Ele lembra que, além dos R$ 2,5 milhões do Grupo Alfastar, o Hospital Universitário foi  contemplado com recursos da ordem de R$ 3,3 milhões, liberados pela Secretaria de Estado de Saúde, que serão investidos na aquisição de equipamentos para seus diversos setores. Conforme o plano de trabalho do convênio SES/Unimontes,  serão adquiridos 35 itens que atendem tanto a área de internação como o setor de urgência e emergência. 

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Otávio Braga lembra que a classificação de risco pelo Protocolo de Manchester no HUCF completou quatro anos em agosto último, apresentando bons resultados. Ele ressalta que, na classificação do Protocolo de Manchester, a prioridade é para os casos mais graves ou de risco de morte do paciente, identificado com a pulseira vermelha. O atendimento desses casos é imediato. 

Por outro lado, observa o superintendente, o pronto-socorro do hospital recebe uma alta procura por pessoas de casos mais simples identificadas com as pulseiras nas cores verde e azul. Essa sobrecarga acaba gerando demora no atendimento.

“As pessoas precisam entender que, na classificação de risco, o atendimento não é feito somente de acordo com a ordem de chegada. A prioridade é para os casos mais graves, como acidentados, por exemplo. Desta forma, a nossa orientação é que os pacientes dos casos mais simples procurem outras unidades, como postos de saúde e policlínicas. Para se evitar a grande demanda no pronto socorro, os serviços de atenção básica também precisam funcionar bem”, afirma o superintendente do Hospital da Unimontes.

 

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