Promover discussões sobre os direitos da comunidade LGBTI, a academia e a sociedade, ao mesmo tempo, articular diálogos entre diferentes instituições sobre a temática. Com este objetivo, será realizado nesta terça-feira (29/08), na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) o I Congresso Acadêmico LGBTversidades Múltiplas Facetas, Múltiplos Olhares no Norte de Minas.

O encontro visa ainda debater as condições em que vivem os sujeitos da comunidade LGBTI no Norte de Minas e constituir na universidade um lugar de construção do pensamento sobre as múltiplas facetas e olhares na região.

O evento é uma inciativa da Aliança LGBTI+ em Minas Gerais, em parceria com o Observatório de Violência de Gênero da Unimontes e o Diretório Central de Estudantes da instituição. Conta ainda com o apoio da coordenação do projeto de extensão do Núcleo pela Diversidade Sexual e de Gênero – (In)Serto e a Associação Arco-Íris do Amor, de Amparo a classe LGBTQIA+ de Montes Claros.

O congresso acadêmico acontecerá no auditório do prédio 6 (Centro de Ciências Biológicas e da Saúde/CCBS), a partir das 8 horas, se estendendo até as 17h30min.

As discussões contarão com a participação de Sayonara Nogueira – mulher trans, professora universitária, secretária de comunicação da Rede Trans Brasil; Pietra Fraga do Prado – mulher lésbica, psicóloga, coordenadora geral de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil e coordenadora de projetos da Acontece LGBTI+. O encontro também contará com a presença do promotor Allender Barreto, da responsável pela Coordenadoria de Combate ao Racismo e Todas as Outras Formas de Discriminação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

A Coordenadora Adjunta Estadual da Aliança Nacional LGBTI em Minas Gerais, Letícia Imperatriz, destaca que o congresso coloca em debate “uma questão fundamental para que possamos compreender a partir dos diálogos acadêmicos-científicos, vivencial e social as questões que permeiam o ser LGBTI+ no Norte de Minas”.

Ela lembra que em 29 de agosto se comemora o “Dia da Visibilidade Lésbica”.  “A data foi escolhida justamente por dar visibilidade a um corpo feminino que constantemente sofre violência. Serão discutidas ações para que possa ser construídas novas óticas de respeito e de direitos”, assegura Letícia Imperatriz.

Durante o Congresso  Acadêmico LGBTversidades, às 9h30min, haverá a mesa redonda “Observâncias periféricas: corpos, resistências e realidade LBTI”. A discussão contará com a participação de Sayonara Nogueira, Pietra Fraga e do promotor de justiça Allender Barreto.

Às 14 horas, acontecerá a roda de conversa “Roda de conversa; corpos a margem e LGBTversidade na Escola Pública”. Às 15 horas, será realizada a mesa redonda: “à comunidade LGBTQIAPK+ foco: ser visto para viver”.

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