A Escola Hospitalar Ciranda da Vida, do Hospital Universitário da Unimontes, em Montes Claros, realiza, no dia 22 de novembro, o I Simpósio Norte-mineiro sobre Atendimento Escolar à Criança Hospitalizada. Pela primeira vez, a educação das crianças internadas será objeto de uma discussão ampla sobre métodos pedagógicos, resultados e importância da atenção a esse processo.

O evento marca os 20 anos da implementação da escola no HU, que permitiu a centenas de crianças a não interrupção do estudos durante o período em que precisaram ficar hospitalizadas, minimizando o impacto emocional da internação através de atividades lúdico-pedagógicas e do suporte afetivo dos profissionais envolvidos.

A participação no evento é totalmente gratuita e as vagas são limitadas aos 86 primeiros inscritos. O público alvo do Simpósio inclui acadêmicos, professores, servidores, profissionais da saúde e a comunidade em geral. A coordenadora da Escola Hospitalar Ciranda da Vida, Vilma Oneide Dias, explica que o propósito do Seminário é discutir o “direito à continuidade da escolarização da criança que necessita de atendimento médico-hospitalar”, disse.

O simpósio se inicia com a abertura às 8h, seguido por uma série de palestras enriquecedoras, culminando em uma apresentação cultural às 13h30, e prosseguindo com discussões sobre o acesso à educação para alunos em tratamento de saúde. “Este evento não apenas reflete o compromisso com a educação hospitalar, mas também reforça o papel vital que ela desempenha no bem-estar e recuperação das crianças”, destaca o Superintendente do Hospital Universitário, Iuri Mota.

As inscrições podem ser feitas online.

Programação

MATUTINO 22 de novembro

  • 7h30 – Credenciamento
  • 8h – Abertura
  • 8h30 – Palestra “Ciranda da Vida: O começo de tudo…” – Profa. Dra. Maria do Carmo Santos Rocha
  • 9h10 – Palestra “O atendimento escolar no contexto da Pediatria do HUCF”. – Profa Ma. Vilma Oneide Dias
  • 09h50 – Palestra “Experiências da criança internada e o acolhimento da equipe de cuidado.” – Profa Ma. Patrícia Fernandes Prado

10h30 – Intervalo

  • 10h50 – Palestra “Criança doente também aprende?” – Profa. Dra. Eneida Simões da Fonseca

VESPERTINO

  • 13h30 – Apresentação Cultural
  • 13h45 – Palestra “Entre o direito e o acesso: o aluno em tratamento de saúde em busca de reconhecimento.” –  Profa. Ms. Jacqueline Luiz Leite Dantas
  • 14h45 – Palestra “Brincar – um “santo” remédio: uma ferramenta de cuidados.” – Psicóloga Joelma da Silva Freitas.

15h25 – Intervalo

  • 15h45 – Apresentação cultural    Projeto Sorriso
  • 16h – Apresentação do Centro Pedagógico Alegria de Viver – FUNDAJAN/Janaúba (MG) – Pedagoga Profa. Bruna Andrade Maia
  • 16h40 – Apresentação sobre “O Atendimento pedagógico de crianças e adolescentes com câncer assistidos pela Fundação Sara” – Profa. Jane Paula Sarmento Almeida Coutinho
  • 17h20 – Agradecimentos

Sobre a escola

A Escola Hospitalar Ciranda Viva faz parte do Programa de Humanização da Pediatria do Hospital Universitário Clemente de Faria e foi inaugurada em 15 de outubro de 2004. Seu objetivo é a prestação de serviços em função da saúde e educação de crianças internadas, procurando integrá-las a atividades escolares desenvolvidas em ambiente hospitalar.

Comumente, crianças hospitalizadas precisam se afastar da escola regular para tratamento médico, por isso a iniciativa é uma maneira de reduzir o abandono e os prejuízos escolares. A Pedagogia Hospitalar integra um processo de adaptação do ensino levando em conta as condições físicas e psíquicas do aluno-paciente não só do ponto vista educativo, mas também da sua plena recuperação.

A escola é voltada para crianças de 0 a 12 anos de idade, com ou sem dificuldade de locomoção, e seus respectivos acompanhantes. Os atendimentos são individualizados e dinâmicos, baseados no desenvolvimento das crianças em idade escolar.

O projeto “se destaca como referência no atendimento educacional de crianças hospitalizadas e surgiu a partir de um olhar sensível e comprometido com a integralidade humana, baseada nos aspectos bio-psico-cognitivos”, afirma a professora Vilma Oneide Dias.

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