O Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) iniciaram entendimento sobre a desospitalização de pessoas em situação de vulnerabilidade social. O assunto foi discutido em reunião entre os representantes do hospital e do Ministério Público Estadual, na sede da Promotoria Pública em Montes Claros, na última quarta-feira (5/02).

O encontro contou com a participação de equipe do HUCF, integrada pela assessora jurídica do hospital, Deyslane Freitas; Elen Cristiane Borges (assistente social), Mirna Aparecida Mendes (gerente de clínicas) e Caterine Fagundes (assistente jurídica), com os promotores Franklin Reginato Pereira Mendes (1ª Promotoria de Justiça) e Rodrigo Wellerson Guedes Cavalcante (15ª Promotoria de Justiça).

O objetivo da reunião foi discutir formas de melhorar o processo de transição de pacientes do ambiente hospitalar para o cuidado domiciliar ou para outros serviços de saúde e assistência social, de maneira mais ágil e segura.

A assessora jurídica do HUCF, Deyslane Freitas, informa que foram estabelecidos novos fluxos diretos de comunicação entre as instituições. Ela explica que o propósito é agilizar as decisões e garantir que o atendimento oferecido às pessoas em situação de vulnerabilidade social seja prestado de forma mais eficiente, sem comprometer a qualidade do cuidado. A iniciativa busca otimizar os recursos do sistema de saúde e, assim, garantir um atendimento mais humano e resolutivo para aqueles que mais necessitam.

Segundo a assessora jurídica, a troca de informações e o fortalecimento da relação entre o MPMG e o Hospital Universitário são fundamentais para assegurar avanços na saúde pública, com mais celeridade e efetividade. “Com a parceria, será possível construir soluções rápidas e práticas, sempre visando ao melhor interesse da população, por meio da união de esforços para um sistema de saúde mais acessível e resolutivo, com foco na agilidade e no cuidado dos mais vulneráveis”, afirma.

A advogada Deyslane Freitas destaca que a proposta é aprimorar o fluxo de desospitalização de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, como os moradores de rua: “Se não conseguimos encontrar um responsável para receber os pacientes em tal condição, será preciso que a Prefeitura acolha essas pessoas em um abrigo”, observa a assessora jurídica do HUCF.

Ela ressalta que a meta é assegurar que, ao receberem alta, os pacientes possam contar com o suporte e uma estrutura adequada para a continuidade ao tratamento.
Ainda conforme a assessora jurídica, as tratativas terão continuidade, em breve, com uma nova reunião entre os representantes do HUCF e das secretarias municipais de Saúde e de Desenvolvimento Social de Montes Claros.

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