Objetivo é imunizar, de fevereiro a julho, crianças de zero a dois anos contra bronquiolite, pneumonia e traqueobronquite

A incidência das doenças sazonais oportunistas costuma aumentar a partir deste mês. Entre as infecções mais comuns nesta época do ano estão: pneumonia, bronquiolite e traqueobronquite. Elas são causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em bebês prematuros e/ou portadores de comorbidades de risco (como doenças cardíacas e pulmonares) até os 2 anos de idade.
Objetivando a prevenção contra o VSR, o Hospital Universitário Unimontes, iniciou a campanha de vacinação da Palivizumabe, voltada para crianças de até dois anos de idade. A campanha começou na última sexta-feira (10/02) e prossegue até o mês de julho.

Vacinação sendo realizada no HUCF

A Palivizumabe é uma imunoglobulina – um tipo de anticorpo “pronto” que induz imunização passiva específica contra o Vírus Sincicial Respiratório. O recomendável é que bebês, abaixo de 28 semanas de vida, crianças com cardiopatia congênita, doença pulmonar crônica da prematuridade e outras comorbidades, necessariamente, venham tomar as cinco doses do medicamento

As doses da imunoglobulina estão sendo aplicadas toda sexta-feira, no sétimo andar do Centro Ambulatorial de Especialidades Tancredo Neves (CAETAN), vinculado ao Hospital Universitário.
Para receberem a dose da vacina Palivizumabe no Hospital Universitário da Unimontes é necessário que os pais ou responsáveis peguem o formulário com o médico em um posto de saúde da atenção básica, onde as crianças são assistidas e agendem junto à Secretaria Municipal de Saúde o atendimento, que é feito em parceria com o CAETAN.

Dados preocupantes
A Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as infecções respiratórias agudas são responsáveis por cerca de 40 a 60% de todos os atendimentos ambulatoriais em pediatria na América Latina.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde (MS) afirma que entre 40 a 60% das crianças são infectadas pelo vírus no primeiro ano de vida. Mais de 95% já foram infectadas aos dois anos de idade.
Ainda de acordo com a Conitec, entre a maioria das crianças, a infecção evolui como um resfriado comum, no entanto, aproximadamente, 25% podem apresentar, em seu primeiro episódio, um quadro de bronquiolite ou pneumonia, inclusive necessitando de internação hospitalar por dificuldade respiratória aguda em cerca de 0,5 a 2% dos casos.

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