Referência no Estado e no País no estudo de aves e da flora do Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, o professor Santos D’Ângelo Neto (in memoriam), que fez parte do corpo docente e de pesquisadores da Unimontes, foi homenageado oficialmente pela Prefeitura de Montes Claros. Na semana em que se comemorou o aniversário de 163 anos da cidade (3 de julho), a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável anunciou que o viveiro municipal passou a receber o nome do pesquisador. A homenagem póstuma ocorreu no último dia 30/6, como “reconhecimento à sua incansável luta na defesa da flora e fauna locais”.
Santos D’Ângelo era engenheiro agrônomo por formação acadêmica e faleceu em 18 de janeiro último. Mestre e doutor em Engenharia Florestal, fez parte do Departamento de Biologia Geral e do corpo docente na área da pós-graduação em Ciências Biológicas e se aprofundou os estudos sobre a avifauna da Caatinga, Cerrado, Campos Rupestres e da Mata Atlântica de interior. “A homenagem ao professor Santos D’Ângelo reconhece, também, a essência do trabalho do pesquisador como contribuição indelével para a ciência e para a cultura da cidade e região”, pontua o reitor da Unimontes, professor Antonio Alvimar Souza.
“Nada mais justo que batizar o nosso viveiro com o nome do professor Santos D’Ângelo Neto, que foi um ardoroso defensor do meio ambiente e um dos principais estudiosos do País sobre aves de Cerrado”, lembra o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro.
VIVEIRO
O viveiro municipal de Montes Claros produz, anualmente, cerca de 10 mil mudas de árvores e plantas de diversas espécies. O objetivo é melhorar as condições climáticas, a valorização da educação ambiental e promover a beleza nos espaços urbanos, principalmente nos locais que mais necessitam de reposição e jardinagem. Neste ano, de acordo com o município, mais de 18 mil mudas foram colocadas à disposição dos moradores (Com informações da Prefeitura de Montes Claros).
