Violência de gênero, Biopolítica e Direitos Humanos na contemporaneidade

Descrição: A violência de gênero é um fenômeno histórico de longa duração verificado em todo mundo ocidental; ela é fundada em relações assimétricas de poder e em representações de masculinidade e feminilidade socialmente construídas; ela é concebida como uma violação dos direitos humanos. Apesar dos avanços legislativos e em políticas públicas de enfrentamento da violência de gênero nas últimas décadas ? a exemplo da Lei Maria da Penha e da lei do feminicídio no Brasil ? e da maior atuação dos movimentos feministas nesse campo, as pesquisas têm evidenciado que não houve diminuição nos índices, mas aumentou a letalidade contra mulheres e a população LGBTI+, em consonância com o aumento das desigualdades e a expansão do neoliberalismo em todo mundo. Assim, entendemos que a violência de gênero resulta também de um cálculo político e da gestão sobre a vida por parte dos Estados. Este projeto dá continuidade às pesquisas que vem sendo desenvolvidas no âmbito Grupo de Pesquisa e Estudos Gênero e Violência (GPEG) desde 2006 e tem por objetivo analisar, no processo histórico, a violência de gênero (doméstica, feminicídio, sexual, LGBTIfobia), com ênfase no norte de Minas Gerais e na violência contra mulheres. Numa abordagem mais ampla, procuramos entender, a partir do conceito de biopolítica, proposto por Michel Foucault e desdobrado por autores como Giorgio Agamben, Judith Butler, Achille Mbembe, a atuação do Estado e das políticas públicas na concepção, prevenção, controle, responsabilização e enfrentamento da violência de gênero; os recortes sociais e interseccionais que torna algumas vidas mais vulneráveis e precárias frente à violência; bem como os efeitos da neoliberalização da sociedade na expansão da violência de gênero. Nessa perspectiva, o projeto abre-se para a incorporação de análises conjuntas e/ou comparativas com outros contextos sociais do Brasil e de outros países marcados pela cultura patriarcal. Numa abordagem mais específica, buscamos entender as experiências, os modos de subjetivação, formas de resistências e as implicações da violência sobre os corpos e o processo de adoecimento das sujeitas vítimas; mas também as representações e sentidos sobre a violência na contemporaneidade. Para as análises, utilizamos um diversificado conjunto de fontes composto por documentos produzidos por órgãos públicos (judiciário e policial), estatísticas; fontes impressas, audiovisuais, midiáticas e orais.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (6)

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Bárbara Figueiredo Souto – Integrante / Lara Lanusa Santos Nascimento – Integrante / Alice Gomes Amorim – Integrante / Ana Juliana da Silva Neta – Integrante / Carolina Pereira Acypreste – Integrante / Maria Clara de Oliveria – Integrante / Rafael Dias Castro – Integrante / Janete Rodrigues Pereira – Integrante / Jéssica Martins Pereira – Integrante / Laura Mendes Matos – Integrante / Maria Cecília Magalhães Chaves – Integrante / Renan de Souza Nascimento – Integrante / Daliana Cristina de Lima Antônio – Integrante.
Número de produções C, T & A: 12 / Número de orientações: 6

Memórias e Histórias de vida de mulheres nos sertões do São Francisco (MG)

Descrição: Este projeto integra uma pesquisa mais ampla que historiciza discursos e práticas femininas emancipatórias em Minas Gerais na primeira metade do século XX. Os estudos desenvolvidos até o momento indicaram que tais discursos e ações não estiveram em evidência no Norte de Minas. Embora tenhamos encontrado vestígios da criação de filiais de associações feministas na região não encontramos na impressa local ou em outros documentos pesquisados a problemática da emancipação política e econômica das mulheres com a mesma recorrência que em outros contextos de Minas, mais urbanizados e modernizados em relação ao sertão nortemineiro. Partindo do pressuposto de que o feminismo é um discurso urbano e burguês, uma das hipóteses desta pesquisa é que, a ausência do discurso emancipatório das mulheres na região se deve ao fato de que os papéis de gênero, no período, não eram tão fixos e que as mulheres não estavam submetidas à um modelo de comportamento baseado na domesticidade burguesa. Assim, essa pesquisa buscará responder as seguintes questões: Como são construídas relações de poder e representações de gênero associados às mulheres na família, no casamento e em espaços sociais no sertão do São Francisco (MG) da primeira metade do século XX? Quais as formas de resistências femininas, conflitos e tensões presentes nas relações cotidianas? Quais as representações e códigos que constitui e torna inteligível a mulher neste contexto? Pretende-se assim dar continuidade ao estudo das práticas femininas emancipatórias em Minas, mas também entender as relações de gênero em contextos não urbanizados e a constituição de modos de vidas das mulheres nesse contexto geohistórico. O corpus documental será composto por entrevistas de História Oral e livros de memória. Para a análise serão utilizados procedimento de Análise do discurso e os conceitos de gênero, poder e representação social..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (2)

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Bárbara Figueiredo Souto –

Integrante / Brenda Cardoso e Sousa – Integrante.

Número de produções C, T & A: 2 / Número de orientações: 1

Os escritos feministas e antifascismo na segunda obra de Maria Lacerda de Moura (1928-1937)

Descrição: A obra da educadora e escritora anarquista Maria Lacerda de Moura (1887-1945) é vasta e foi redescoberta em meados de 1980 por Miriam Moreira Leite. A educadora libertária escreveu livros, artigos, cartas e conferências no Brasil, bem como em outros países. Destacam-se os trabalhos escritos sobre a libertação das mulheres, sobre as questões ligadas a educação, ao vegetarianismo e as questões da luta contra o governo de Getúlio Vargas. A questão que norteará a pesquisa é: qual foi o papel da segunda obra lacerdiana na luta antifascismo e quais conexões ela estabeleceu entre o feminismo e o vegetarianismo no período entre guerras? Os objetivos são, portanto, entender as reflexões da autora sobre a questão da luta contra o governo de Getúlio Vargas; analisar em alguns de seus escritos as conexões, por ela propostas, com relação à luta antifascismo, as discussões ligadas às mulheres, ao vegetarianismo e a campanha contra a guerra; verificar os escritos da autora durante o período que ela viveu na comunidade autogestionária de Guararema, em São Paulo. Os procedimentos metodológicos envolvem a pesquisa documental, na qual estudaremos algumas fontes primárias encontradas nos arquivos públicos: Centro de Documentação e Memória de São Paulo e no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa caracteriza-se como um estudo historiográfico fundamentado nas discussões do feminismo libertário contemporâneo..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Integrante / Patrícia Lessa dos Santos – Coordenador.
Número de produções C, T & A: 10

Representações das mulheres na imprensa montesclarense – décadas de 1960-70

 

Descrição: Esta pesquisa tem por objeto as representações discursivas e imagéticas construídas sobre as mulheres na imprensa montesclarense, seja por homens ou pelas próprias mulheres. Durante o desenvolvimento das pesquisas realizadas pelo Grupo de Pesquisa Gênero e Violência, da Unimontes, foi possível observar que, no que se refere a Minas Gerais, a maior parte dos estudos sobre as mulheres e as relações de gênero tenderam a privilegiar os séculos XVIII e XIX e as localidades em que prevaleceram atividades econômicas ligadas à mineração. Ainda são raros os estudos sobre estas temáticas no sertão de Minas, especialmente na primeira metade do século XX, por isso ainda sabemos muito pouco sobre as mulheres e as construções de gênero nessa região. Os jornais a serem analisados correspondem àqueles títulos que circulavam em Montes Claros entre os anos de 1960 e o final da década de 1970, que seriam: o Jornal do Norte, Diário do Norte e Diário de Montes Claros, da coleção particular de Américo Martins Filho e também do Centro de Pesquisa e Documentação Regional (CEPEDOR) da Unimontes..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Bárbara Figueiredo Souto – Coordenador / Ivete Batista da Silva Almeida – Integrante / Cláudia de Jesus Mais – Integrante.

Gênero e insubmissão feminina no sertão do norte de Minas Gerais

 

Descrição: Em pesquisa anterior onde buscamos historicizar as práticas e discursos emancipatórios das mulheres em Minas Gerais na primeira metade do século XX, percebemos que tais discursos e ações não estiveram em evidência no Norte de Minas. Embora tenhamos encontrado vestígios da criação de filiais de associações feministas na região não encontramos na impressa local ou em outros documentos pesquisados a problemática da emancipação feminina com a mesma recorrência que em outros contextos de Minas, mais urbanizados e modernizados em relação ao sertão nortemineiro. Partindo do pressuposto de que o feminismo é um discurso urbano e burguês, uma das hipóteses desta pesquisa é que, a ausência do discurso emancipatório das mulheres na região se deve ao fato de que os papéis de gênero, no período, não eram tão fixos e que as mulheres não estavam submetidas à um modelo de comportamento baseado na domesticidade burguesa. Assim, essa pesquisa buscará responder as seguintes questões: Quais e como são construídos papéis e representações de gênero associados às mulheres na família, no casamento e em espaços sociais no sertão nortemineiro da primeira metade do século XX? Quais as formas de insubmissão feminina, conflitos e tensões presentes nas relações cotidianas? Quais as representações e códigos que constitui e torna inteligível a mulher sertaneja? Pretende-se assim dar continuidade ao estudo das práticas femininas emancipatórias em Minas, mas também entender as relações de gênero em contextos não urbanizados e a constituição de modos de vidas das mulheres no sertão nortemineiro. O corpus documental será composto por entrevistas de História Oral, livros de memória, documentos pessoais, fotografias e registros de casamento. Para a análise serão utilizados procedimento de Análise do discurso e os conceitos de gênero, poder e representação social. Selecionamos como espaço de investigação empírica, nessa primeira fase, os municípios de Montes Claros, Januária, São Francisco, Pirapora e Diamantina, esse último possibilitará uma análise comparativa. A pesquisa abre-se também para a investigação de relações de poder e formas de resistência feminina em outros contextos nacionais.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (5)

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Filomena Luciene Cordeiro Reis – Integrante / Helen Ulhoa Pimentel – Integrante / Lúcia Helena Rodrigues Costa – Integrante / Bárbara Figueiredo Souto – Integrante / Ana Paula Jardim Martins – Integrante / Dayse Lucide Santos – Integrante / Ivete Almeida Batista – Integrante / Patrícia Heleodoro – Integrante / Ana Carolina Ferreira – Integrante / Aline Cardoso Lima – Integrante / Keyse Valeira Barbosa Diniz – Integrante / Rosana Mesquita Mendes Pereira – Integrante.

Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Bolsa / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Auxílio financeiro.Número de orientações: 10

Tecnologias de gênero e formas de insubmissão feminina na contemporaneidade

Descrição: A partir dos conceitos de ‘poder’ e ‘tecnologias de sexo’ formulados por Michel Foucault, a teórica feminista Teresa de Lauretis propôs conceber o gênero como produto de diferentes tecnologias sociais como o cinema, a televisão, a música, a literatura e a mídia impressa, de discursos institucionalizados ou não, assim como de epistemologias e de práticas da vida cotidiana. Para referir-se a essas tecnologias, discursos e práticas construtoras de gênero a autora elaborou o conceito de ?tecnologias de gênero?. Este projeto tem por objetivo mais amplo entender o funcionamento dessas tecnologias e dispositivos de poder na constituição de sujeitos, especialmente do feminino na contemporaneidade, bem como as formas de insubmissão feminina e desacato às representações de gênero instituídas. Seguindo a perspectiva de Foucault, concebemos o poder como multiplicidade de correlações de forças; ele não apenas impede, coíbe, limita, mas também incita e produz. Além disso, não há relação de poder onde as determinações estejam saturadas, mas somente quando há possibilidade de deslocamento e escapatória; não há relação de poder sem resistência, sem insubmissão ou sem eventual inversão. Assim, se objetivamos entender o funcionamento das tecnologias de gênero na constituição de sujeitos femininos e de representações de gênero, buscamos também entender as formas de escapar das técnicas de assujeitamento ou subverter processos de subjetivação. Dentro dessa proposta mais ampla foram desenvolvidos os subprojetos:A construção de representações de gênero na música de Massa? (2009-2010); A construção de representações de gênero na revista Alterosa?(2008-2011). Estão em andamento: Mineiras insubmissas: práticas feministas e emancipação feminina em Minas Gerais? (2013-atual); Gênero e nação: aproximações entre o feminismo brasileiro e português o início do século XX? (2013-2014); Poderes disseminados, fazeres transformadores: Mulheres que ressignificaram espaços (2014-atual), além de projetos de mestrado, monografias e iniciação científica..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (10).

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Filomena Luciene Cordeiro Reis – Integrante / Luana Balieiro Cosme – Integrante / Renata Santos Maia – Integrante / Helen Ulhoa Pimentel – Integrante / Ildenilson Meireles Barbosa – Integrante / Rosana de Jesus dos Santos – Integrante / Lúcia Helena Rodrigues Costa – Integrante / Manuel Gaspar da Silva Lisboa – Integrante / Ivete Batista Almeida – Integrante / Bárbara Figueiredo Souto – Integrante / Fabiana Oliveira Leite – Integrante / Ana Paula Jardim Martins – Integrante / Gabriela Miranda de Oliveira – Integrante / Gustavo Henrique Ramos Silva – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –

Bolsa / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Bolsa / CAPES –

Centro Anhanguera de Promoção e Educação Social – Bolsa.
Número de produções C, T & A: 62 / Número de orientações: 14

Mineiras insubmissas: emancipação feminina e práticas feministas em Minas Gerais na primeira metade do século XX

Descrição: O projeto visa analisar práticas feministas e ações, organizadas ou isoladas, das mulheres em busca de emancipação política, econômica, social e familiar em Minas Gerais na primeira metade do século XX, bem como a produção de sentidos sobre o feminismo neste contexto histórico. Será dado ênfase especialmente nas escritoras mineiras..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Mestrado acadêmico: (1).
Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Helen Ulhoa Pimentel – Integrante / Rosana de Jesus dos Santos – Integrante / Lúcia Helena Rodrigues Costa – Integrante / Elizabeth Ribeiro Carneiro – Integrante.

Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Auxílio financeiro.

Gênero e nação: aproximações entre o feminismo brasileiro e português o início do século XX

 

Descrição: Projeto desenvolvido no âmbito do estágio pós-doutoral na Universidade Nova de Lisboa. Teve por objetivo analisar as relações entre o feminismo português e brasileiro nas três primeiras décadas do século XX, identificando suas aproximações e distanciamentos, por meio dos discursos e experiências de duas escritoras feministas: a portuguesa Ana de Castro Osório e a brasileira Júlia Lopes de Almeida. Elas foram contemporâneas, mantiveram fortes vínculos com o país uma da outra; uma produção literária incomum às mulheres da época; o ativismo político em favor das mulheres e o empenho na construção de um ideal de nação em seus países. Foram seguidas duas linhas de investigação: a primeira abordou às representações de gênero construídas pelas autoras sobre casamento e o corpo feminino; a segunda perseguiu as representações de nação construídas por elas, buscando verificar como esses discursos (sobre mulheres/gênero e nação) estão imbricados e as matrizes de sentidos comuns aos discursos das duas escritoras. O corpus documental foi composto por obras selecionadas das autoras; textos jornalísticos de autoria delas publicados no Brasil e Portugal e as suas correspondências pessoais. Para a análise foram utilizados os conceitos de gênero, representações sociais, poder e nação. A pesquisa pretendeu ser uma contribuição aos estudos acerca das relações entre Brasil e Portugal e à história das mulheres especialmente no âmbito da produção literária, intelectual e política.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Manuel Lisboa – Integrante / Armanda Manguito Bouzy – Integrante.

Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Bolsa.
Número de produções C, T & A: 8

Violência de gênero e biopolítica no norte Minas

 

Descrição: O projeto dar continuidade a pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa Gênero e Violência, iniciadas em 2006 e tem por objetivo analisar no processo histórico a violência de gênero no norte de Minas Gerais, enfatizando a violência contra mulheres. Para tanto, segue duas grandes linhas de investigação. A primeira enfoca as mulheres em situação de violência, procurando entender suas experiências, os tipos de violências sofridas, as formas de resistências, os modos de subjetivação, seus contextos sociais e culturais, as relações de poder no âmbito familiar, as representações e sentidos que elas constroem sobre a violência sofrida, bem como as implicações dessa sobre suas vidas, seus corpos e sua saúde física e mental. A outra linha de investigação enfoca, a partir do conceito de biopolítica, a atuação e o papel do Estado na concepção, prevenção, controle e combate à violência de gênero através dos órgãos criados para essa finalidade (como a Defensoria Pública, a Delegacia da Mulher, Núcleos de assistência, etc.) e de medidas políticas e institucionais adotadas. Para as análises, utilizamos um diversificado número de fontes impressas, audiovisuais e orais. Dentro dessa perspectiva mais ampla, o projeto engloba outros subprojetos e abre-se para a incorporação de análises conjuntas e/ou comparativas com outros contextos sociais do Brasil e de outros países marcados pela cultura patriarcal. Dentre os subprojetos já desenvolvidos estão: violência de gênero no norte de Minas: um olhar histórico? (2006-2009); Mulheres e violência no norte de Minas? (2008-2010); violência de gênero e saúde das mulheres? (2012-atual).

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (1).

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Luciene Rodrigues – Integrante / Vera Lúcia Puga – Integrante / Helen Ulhoa Pimentel – Integrante / Ildenilson Meireles Barbosa – Integrante / Rosana de Jesus dos Santos – Integrante / Lúcia Helena Rodrigues Costa – Integrante / Manuel Gaspar da Silva Lisboa – Integrante / Lara Lanusa Santos Nascimento – Integrante / Ana Alves Neta – Integrante / Alice Gomes Amorim – Integrante / Rafael Dias Castro – Integrante.

Número de produções C, T & A: 22 / Número de orientações: 2

História, memória e escrita de si na literatura de Maria Helena Cardoso

 

Descrição: A pesquisa tem como proposta discutir memória, escrita de si, história das mulheres e de Minas nas obras literárias de Maria Helena Cardoso. O corpus documental será composto pelas três obras da autora: Por onde andou meu coração, publicado em 1967; Vida-vida de 1973 e Sonatas perdidas publicado em 1979; e por documentos pessoais, tais como correspondências e manuscritos, encontrados no acervo da escritora conservado pela Fundação Casa e Rui de Barbosa. Embora uma escritora talentosa, Maria Helena Cardoso é pouco conhecida e seus livros raramente estudados, possivelmente por não ter se dedicado ao romance ideológico privilegiado pela crítica literária da sua época e ao pouco reconhecimento dado à literatura de autoria feminina, frequentemente considerada uma ?literatura menor?. Assim, esta pesquisa pretende contribuir com a literatura de autoria feminina, bem como a literatura de Minas Gerais ao dar visibilidade à esta escritora mineira e seus escritos. Além disso, contribuirá com os debates em torno do diálogo entre história e literatura. Os produtos pretendidos são: um artigo científico, uma apresentação de trabalho em evento e um trabalho completo publicado em anais de eventos.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador.

 

 

Descrição: O projeto visa implatar um Núcleo de Excelência em Família e demografia em Minas Gerais e está sendo desenvolvido em parceria com várias IES de Minas Gerais, sob coordenação do prof. Douglas C. Libby (UFMG).
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (3)

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Integrante / Regina Célia Lima Caleiro – Integrante / Douglas C. Libby – Coordenador / Clotilde Andrade Paiva – Integrante / Junia Ferreira Furtado – Integrante / Tarcisio Rodrigues Botelho – Integrante / José Flávio Moraes Castro – Integrante / Helen Ulhoa Pimentel – Integrante / Fábio Faria Mendes – Integrante / Jonas Maçal de Queiroz – Integrante / Afonso de Alencastro Graça Filho – Integrante / Marcos Ferreira Andrade – Integrante / Andréa Lisly Gonçalves – Integrante / Francisco Eduardo Andrade – Integrante / Angelo Alves Carrara – Integrante / Carla Maria Carvalho de Almeida – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Auxílio financeiro.

A construção de representações femininas na música de massa (1990-2007)

 

Descrição: O projeto busca compreender a construção de identidades de gênero e de representações femininas nas de músicas do forró eletrônico, tomando como recorte a banda Calcinha Preta. São utilizados como fontes as letras musicais desta banda, a fim de compreender a construção de significados e sentidos sobre as mulheres através das representações estabelecidas nas canções, e através de entrevistas entender como estas representações são aceitas ou rejeitadas por mulheres de Montes Claros.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (1).

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Railde Fernandes – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais –  Bolsa. Número de orientações: 1

A construção de representações femininas na revista Alterosa (1939-1964)

 

Descrição: O projeto visa analisar a construção de gênero e de representações femininas na revista Alterosa no período de sua vigência de 1939 a 1964, enfatizando os contos publicados pela revista. Para tanto será utilizado procedimentos da análise do discurso.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (2).

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Tema Borges da Silva – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Auxílio financeiro.

Mulheres e violência no Norte de Minas (1980-2007)

Descrição: O projeto visa analisar a violência contra mulheres no norte de Minas e a atuação das Delegacias de Crime contra a Mulheres de Montes Claros e Janaúba e da Defensoria pública no período de 1980 a 2007. Pretende ainda discutir o papel do Estado e as relações de poder na questão da violência contra as mulheres. São utilizados como fontes processos criminais, boletins de ocorrência das DRCM, registro de denúncias da Defensoria e depoimentos de História de Vida.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (2).

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Regina Célia Lima Caleiro – Integrante / Alex Fabiano Correia Jardim – Integrante / Alysson Luiz Freitas – Integrante / Leonardo Turchi Pacheco – Integrante / Maria da Luz Ferreira – Integrante / Márcia Brandão Xavier Rocha – Integrante.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro.

Violência, Justiça e administração do poder no Norte de Minas

 

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (3).

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Integrante / Regina Célia Lima Caleiro – Coordenador / Alysson Luiz Freitas – Integrante / Leonardo Turchi Pacheco – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro.

Violência de Gênero no Norte de Minas (1970-2000): Um olhar histórico

Descrição: Na tentativa de desvelar as várias faces da violência de gênero e contribuir para as discussões em torno dessa temática, a presente pesquisa tem por objetivo analisar no processo histórico a violência de gênero no norte de Minas Gerais, enfatizando a violência contra mulheres. O lócus da pesquisa são as cidades de Montes Claros e Janaúba no período de 1970 a 2000. Para tanto, o corpus documental está composto por processos criminais, Boletins de Ocorrência das Delegacias de Polícia e das Delegacias de Repressão aos Crimes contra a Mulher, e notícias de jornais locais.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (3)

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Regina Célia Lima Caleiro – Integrante / Alysson Luiz Freitas – Integrante / Leonardo Turchi Pacheco – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Auxílio financeiro.
Número de produções C, T & A: 4 / Número de orientações: 3

Mulheres, família e herança – Montes Claros, século XIX

 

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (1)

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Débora Cristina de Oliveira – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Bolsa.
Número de produções C, T & A: 1 / Número de orientações: 1

Práticas cotidianas e imaginário de mulheres ribeirinhas em Januária (MG) na primeira metade do século XX

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Alunos envolvidos: Graduação: (1).

Integrantes: Cláudia de Jesus Maia – Coordenador / Leila de Souza Almeida – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Bolsa