A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) publicou o edital do processo seletivo de bolsistas que atuarão no Grupo de Pesquisa para uma Educação Decolonial PluriEtnoPopular (GDECO-ETNOPO). As inscrições poderão ser feitas até o próximo sábado (15/02). Os candidatos deverão enviar currículo lattes e documento de identificação digitalizado para o e-mail: conhecimentoindigena@outlook.com.
São oferecidas três vagas para carga horária de 20 horas semanais. O valor da bolsa mensal é de R$ 2.200,00. Trata-se de bolsas de Desenvolvimento em Ciência, Tecnologia e Inovação (BDCTI), nível I Auxílio 1, com duração de quatro meses (março a junho de 2025).
Os candidatos deverão pertencer a povos e comunidades tradicionais ou que estejam desenvolvendo pesquisas e ações com os povos tradicionais, graduados nos seguintes cursos: Artes Visuais, Artes-Teatro (licenciatura), Ciências da Religião, Ciências Sociais (Licenciatura), Educação do Campo e Pedagogia, além de mestrandos em Educação.
Após a formalização das inscrições, os interessados serão submetidos a entrevista, marcada o dia 18 de fevereiro. O cronograma de entrevistas será publicado no site oficial da Unimontes no dia 17 de fevereiro. A divulgação do resultado final do processo seletivo está marcada para 19 de fevereiro.
GDECO-ETNOPO
As atividades do GDECO-ETNOPO abrangem as três frentes de atuação do grupo, que são indissociáveis e operam articuladamente: ações e políticas para ingresso e permanência de pessoas dos povos e comunidades tradicionais na Unimontes, inclusive na pós-graduação – no Programa de Pós-Graduação em Educação; e ações e políticas para entrada e respeito aos regimes de Conhecimento dos povos e comunidades tradicionais, às alternativas epistemológicas, aos saberes tradicionais e populares, e à educação dos movimentos sociais, inclusive com entrada e permanência, na universidade, de mestres, mestras e lideranças dos povos e comunidades tradicionais e dos movimentos sociais.
O grupo de pesquisa envolve ainda: atuação nas escolas do Norte de Minas com formação de professores – e com integrantes em projetos de iniciação à docência – relacionada às causas e temáticas da educação para as relações étnico-raciais, para a diversidade sexual e de gênero, para o combate ao sexismo nas escolas, e para o cumprimento das Leis 10639/03 e 11645/08, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena.