Atualmente, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde(SES), a cobertura vacinal acumulada de febre amarela no Estado de Minas Gerais está em torno de 82%, com base no informe epidemiológico sobre doença, divulgado no site da SES.  Apesar dessa elevada taxa de imunização, é preciso que as pessoas estejam atentas para a necessidade da vacinação, destaca a professora Claudia Biscotto, infectologista do Hospital Universitário Clemente de Faria, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

“A recomendação é para que todas as pessoas que ainda não estejam imunizadas que procurem os postos de saúde para a vacinação”, afirma Claudia Biscotto, docente do curso médico da Unimontes e mestre em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A vacina é disponibilizada gratuitamente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos postos de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

A professora informa que não houve registros de casos humanos de febre amarela em Montes Claros (400 mil habitantes), onde, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde,  atualmente, a cobertura de vacinação contra a doença é de 83% – estão em funcionamento 18 salas de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do municípo.  Por outro lado, ela ressalta que a maior cidade do Norte de Minas tem uma grande população flutuante e consiste em polo regional e um entroncamento rodoviário, com estradas para Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades do Centro/Sul e para o Nordeste. Por isso, há necessidade da prevenção contra febre amarela no município.

Confira

Conforme a infectologista, a vacinação contra a doença somente deve ser evitada em algumas situações: crianças com menos seis meses e idosos acima de 60 anos – além de pessoas com alergia ao ovo. Além disso, não devem ser vacinadas pessoas em tratamento de saúde, gestantes e mulheres que estejam amamentando.

Como Minas Gerais tem casos confirmados da doença em 2018, inclusive com o registro de 16 óbitos até essa quinta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) está intensificando a campanha de prevenção, inclusive com um site para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, além de orientações básicas sobre vacinação e atendimento.

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