Professor Roberto Gurgel durante palestra na Unimontes (Foto: Ítalo Roberto)

A extensão universitária oferece uma perspectiva de currículo integral, ao associar estudo, investigação e aplicação, além de ser um componente do processo de educação da Universidade. Merece o papel de destaque no currículo porque se comunica com a sociedade.

A análise fez parte da palestra “A Extensão e a Creditação Curricular”, ministrada pelo professor doutor Roberto Mauro Gurgel na manhã desta quarta-feira (6/11), dentro das atividades do 13º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão da Unimontes (FEPEG).

O evento, que marcou ainda o lançamento da revista científica extensionista “Reinos”, organizada pela Unimontes, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri (UFVJM) e do Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG), contou a participação de pró-reitores e coordenadores de extensão, professores da graduação e da pós-graduação e acadêmicos.

AUTORIDADE

Docente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o professor Gurgel está entre as principais autoridades brasileiras sobre o assunto, além se destacar como ativista social na defesa dos Direitos Humanos e no desenvolvimento da educação infantil, com coordenação e consultoria em órgãos como o Ministério da Educação, Unicef e Banco Mundial.

Conforme a proposta das universidades, já formalizada nas instâncias junto ao MEC, a creditação curricular garante a reserva de pelo menos 10% da carga horária dos cursos regulares para a extensão. O prazo de implantação completa vai até 2021.

Irrestrito defensor da creditação, que vê como papel de destaque no currículo porque “documenta e escreve experiências”, o professor Gurgel considera que o universitário precisa gerar conhecimento seja qual o estágio do seu curso. “Quem não produz conhecimento não é um ator social”.

O pesquisador maranhaense entende que, ainda nos dias atuais, há formas equivocadas de aplicá-la. “Não se trata de uma prestação de serviços, plano de governo ou uma ação secundária do ensino ou da pesquisa”. E justifica: “a prática extensionista é a forma de levar aprendizagem à comunidade, de promover a troca do conhecimento. Mas antes de levar este conhecimento, é preciso aprender sobre a realidade das pessoas”.

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