A realização do II Festival de Inverno Circuito Lago de Irapé oferece experiências não apenas para a comunidade de Grão Mogol e dos municípios vizinhos em conhecer mais sobre as ações extensionistas da Unimontes. A experiência é de “mão dupla”. Os próprios integrantes dos projetos da Universidade têm a oportunidade de conhecer mais sobre a cidade histórica e de participar de eventos da programação do evento cultural.

 

Isso acontece com as integrantes do Projeto Vida, que reúne mulheres em diversos estágios do tratamento depois de diagnosticadas com câncer de mama. Coordenado pela professora Claudiana Donato Bauman, o grupo esteve em Grão Mogol como protagonista numa palestra de prevenção à doença e como público em diversas atividades culturais do Festival. “O projeto tem como missão ajudar outras mulheres tanto no contexto da prevenção, como para mostrar que existe muita vida, após o diagnostico do câncer de mama”, disse a coordenadora.

No âmbito do projeto, as moradoras de Grão Mogol acompanharam a palestra sobre a “A Prática da Atividade Física Regular na Prevenção e Tratamento do Câncer de Mama”. Em seguida, o grupo apresentou a coreografia “Mexa-se”, como forma de mostrar às presentes como manter a positividade ao longo do tratamento.

FITASMas as integrantes do projeto também fizeram questão de interagir com outras ações o festival. Com 23 mulheres, o Grupo Vida participou da oficina de Teatro e Dança e fez uma visita a pontos históricos de Grão Mogol: conheceram de perto o presépio Mão de Deus e à secular Matriz de Santo Antônio. As “meninas”, como elas se definem, participaram ainda da oficina de maquiagem.

Ainda na Casa da Cultura, o projeto Vida acompanhou a apresentação da Camerata de Violões da Unimontes e a exposição de quadros inspirados em flores da Serra do Espinhaço, organizada pelo artista André Banko. “A gente agradece à Unimontes pela possibilidade da participar de um evento tão maravilhoso, bem organizado e que nos proporciona momentos de muita descontração e alegria”, disse Valdívia Gonçalves, integrante do Projeto Vida.

Passear pela histórica Grão Mogol também fez parte da agenda das integrantes do grupo de Serestas Vozes de Prata, que se apresentou para a comunidade local no palco da Praça Coronel Janjão, na noite dessa quinta-feira. O grupo é formado por homens e mulheres, em sua maioria acima dos sessenta anos, e que integram o projeto de extensão “Idade da Prata”, coordenado pela professora Fabíola Monção.

ECOTURISMO

Abraco destaque

Abraço simbólico faz parte da campanha de preservação da Serra (foto: Mariângela Gonçalves)

A primeira das três caminhadas ecológicas previstas na programação do Festival de Inverno de Grão Mogol aconteceu na manhã desta quinta-feira, com um percurso de 5 quilômetros entre a Igreja do Rosário e a Praia do Vau, às margens do Rio Itacambiruçu. Mas antes dos primeiros passos rumo à praia de areias brancas, os participantes da caminhada fizeram o abraço simbólico da Serra do Espinhaço. A cidade de Grão Mogol está cravada na Serra e a iniciativa teve como objetivo despertar a importância da preservação do maciço como patrimônio local.

Para os estudantes das escolas municipais e estaduais de Grão Mogol a oportunidade de acompanhar de perto as apresentações de dança e de teatro com destaque para as manifestações folclóricas nas danças do Grupo Fitas e no Grupo Saruê Unimontes. Cada apresentação reuniu, em média, 200 alunos.

E os próprios estudantes da cidade foram protagonistas com a exposição de artesanatos feitos por eles nas oficinas de materiais recicláveis como papéis e pedaços de pano.

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