Gerar negócios a partir de iniciativas da Universidade. O 13º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão, um dos maiores eventos acadêmicos da Unimontes e do Estado, trouxe ensinamentos, ideias e desafios para implementação na Universidade. Mesa redonda realizada dentro do Fórum discutiu a temática “Empreender na Universidade: o que fazer?”, talvez uma das temáticas mais desafiadores da atualidade para as Universidades do país. Mas não impossível, como foi sugerido.

Allysson Steve Mota, professor da Unimontes

Um sequência de palestras, debates e discussões com docentes, acadêmicos e profissionais que já atuam na área propôs uma leitura minuciosa do momento, que interessa a todos. “Empreender na Universidade reverbera na sociedade. Não há mais como criar um paper (artigo acadêmico) que ignore as dores do mercado. A produção científica também não deve ficar restrita à academia, mas resolver problemas”, trouxe o professor da Unimontes, Allysson Steve Mota, que abordou o tema “Empreendorismo no sertão: como exportar serviços para o mundo”, um case bem sucedido de empresa local que atende clientes nos Estados Unidos e Europa.

Dario Oliveira, professor e assessor técnico da Inemontes

Diretora executiva da Incubadora de Empresa de Base Tecnológica (Inemontes), a professora Sara Gonçalves Antunes mediou os debates dos temas das palestras “A experiência Biomult na Agricultura”, por Isac Pereira Soares (Empresa Biomult), “A vivência de incubação da Monvet, do professor e assessor técnico da Inemontes, Dario Alves de Oliveira e também conduziu palestra sobre Empreendedorismo na Unimontes. 

Evaldo Vilela, presidente da Fapemig, e Sara Antunes, diretora executiva da Inemontes

Palestra âncora

Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa em Minas Gerais (Fapemig), professor Evaldo Vilela abordou “O papel da Academia na Transferência do conhecimento para startups”. Durante a palestra, destacou o “imperativo da inovação no setor público, que segundo ele deve ser guiada por “inovações orientadas por uma decisão, de cima para baixo, como ir à lua, busca da cura da Aids, carro elétrico, orientadas para a melhoria incremental (eficiência energética), adaptativas (cidades inteligentes, mudança climática) e antecipatórias,  com pensamento fora da caixa e à frente do tempo (longevidade, digital word, novas profissões)”.

Segundo Vilela, a nova realidade exigirá dos gestores competências-chave para a inovação no setor público, como interação, foco no usuário (solução de problemas reais e entrega de resultados, curiosidade (hipótese), narrativas (contar estórias e promover significados novos) e enfrentar o desafio de combater a inércia estabelecendo parceiras originais.

“Me surpreendi. É importante pra gente saber que os professores da universidades estão buscando o empreendedorismo para um bem social. Pude ver também a luta da Universidade em conseguir apoio para o desenvolvimento tecnológico e da ciência. É importante que os acadêmicos também tenham interesse na área de pesquisa e saiam da zona de conforto, que estejam dispostos a resolver problemas da sociedade com suas ideias. Não tenho dúvida de que a pesquisa é importante para o desenvolvimento da instituição”, descreve Caio Silva, acadêmico do 1º período de Administração da Unimontes, que acompanhou com entusiasmo a mesa-redonda realizada no 13º Fepeg.

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