Reitor Antonio Alvimar Souza durante o projeto Conexão Empresarial Regional, primeira edição para o Norte de Minas (Foto: Alex Sezko/Unimontes)

O reitor da Universidade Estadual de Montes Claros, professor Antonio Alvimar Souza, defendeu que a instituição precisa derrubar seus muros e ampliar o diálogo com a sociedade, dentro da sua estratégica para traçar novas metas e rumos. “É preciso derrubar os muros, ouvir mais a sociedade”, disse ao defender a ampliação das pesquisas desenvolvidas com base nas atuais necessidades da sociedade, revertendo a aplicação dos recursos públicos em produtos ou serviços eficientes para o contribuinte.

As afirmações foram feitas, nesta sexta-feira, em palestra durante o projeto “Conexão Empresarial Regional” em Montes Claros, promoção da VB Comunicação, abordando os principais pilares da economia local e regional, com foco para o agronegócio, educação, saúde, serviços, inovação, construção e cultura.

O reitor destacou que as restrições financeiras obrigam os setores a optarem pela austeridade e a sociedade, cada vez mais, cobra o resultado dos recursos públicos investidos. “E o caminho mais prático é a integração”, observou.

Outra necessidade premente da Universidade é o estreitamento de laços com a iniciativa privada, o que não deve ser confundido com privatização. “A universidade pode ser a solução para a maioria dos problemas vividos pela iniciativa privada, já que detém o conhecimento em diversas áreas e pode apresentar essas soluções através de pesquisas, com baixo investimento por parte das empresas”, destacou.

O estreitamento dos laços com a iniciativa privada não representa que a universidade passará a ter compromisso exclusivo com o mercado econômico. O reitor explicou que a instituição não pode se fechar apenas para interesses setoriais ou mercadológicos, mas para o interesse da sociedade. “É legítimo que outras instituições se pautem, por exemplo, apenas com a questão de retorno financeiro ou pelo número de alunos, mas a universidade tem um compromisso muito mais amplo e social”, disse ao exemplificar o caso de cursos específicos. “Quem vai ensinar a ler as partituras de Bach (referindo-se a Johann Sebastian Bach) e perpetuar essa obra?”

Defendeu que as instituições de ensino precisam ensinar as pessoas a gostarem do conhecimento e a usarem esse conhecimento como instrumento para o desenvolvimento pessoal e regional. “A educação é o caminho mais sólido para o desenvolvimento regional”, atestou.

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