A Unimontes reforçará junto ao Governo do Estado e às lideranças políticas a necessidade de se discutir e implementar um novo plano de carreira para os servidores públicos e professores universitários. Entre os pontos demandados pela instituição e pela representação docente está a necessidade de se propor um novo plano para que as atuais concessões deixem de existir e sejam incorporadas como vencimentos ao regime de trabalho dos professores (ressalvadas as concessões legalmente instituídas).
Esta foi a pauta discutida em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (4/11), na Reitoria da Unimontes, entre os representantes da gestão e da diretoria da Associação dos Docentes da Unimontes – representada pela presidente Ana Paula Thé, primeiro secretário Narciso Ferreira Neto e pelo diretor de Relações Sindicais Afrânio Farias de Melo Júnior.
Pela gestão, participaram o reitor Antonio Alvimar Souza, a vice-reitora Ilva Ruas de Abreu, o pró-reitor de Planejamento, Gestão e Finanças Aloysio Vieira, o diretor de Desenvolvimento de Recursos Humanos Irineu Ribeiro Lopes e o chefe de gabinete Allysson Danilo Dantas.
AMPLIAR
As duas partes pretendem ampliar o diálogo com o Governo de Estado neste sentido e já propuseram um encontro com a equipe da Secretaria de Planejamento e Gestão e com a subsecretaria de Ensino Superior para formalizar um pedido conjunto que permita a retomada do pagamento de 99 concessões de dedicação exclusiva de professores da Unimontes, temporariamente suspensa pelo regime prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e que, ao mesmo tempo, o benefício possa ser mantido até que a lei com o novo plano de cargos e salários seja aprovada.
Outra abordagem no encontro diz respeito à manutenção do diálogo para que se defina da melhor forma possível as questões relacionadas à manutenção da jornada estendida no âmbito da Universidade – dada a sua importância para os programas de pós-graduação.
“O diálogo é a melhor forma de se buscar soluções, especialmente quando podemos procurar possibilidades e soluções de se evitar prejuízos ao interesse público”, pontuou o reitor.