A necessidade de reestruturação da instituição, na busca da melhoria de suas ações no ensino,  pesquisa, extensão e prestação de serviços,  foi destacada pelo reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), João dos Reis Canela, ao participar de debate no VII Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão (Fepeg), na manhã dessa quinta-feira (26/09).

Ele participou da mesa-redonda “Minas Gerais, um estado melhor para se viver: cenários e desafios das universidades estaduais”, juntamente com o secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues; e o reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Dijon Moraes Junior.

O reitor João dos Reis Canela enfatizou que a Unimontes vive um momento de crescimento e necessita de uma reestruturação, que envolve a redepartamentalização. Ele aproveitou para fazer uma convocação aos coordenadores de cursos, chefes de departamentos, docentes, estudantes e demais integrantes da instituição. “É preciso a participação de toda comunidade acadêmica, de forma que a reestruturação não seja traumática para a universidade”, observou.

Entre as propostas colocadas em discussão ele citou: a implantação de campi multidisciplinares e a criação do departamento de Engenharia e do Centro de Ciências Jurídicas.  “Outro desafio é a criação do Centro de Ciências Agrárias”, completou.

Também chamou atenção para a necessidade do financiamento público adequado da Unimontes e da UEMG para a implementação das ações pleiteadas pelos professores, servidores técnico-administrativos e alunos e pela sociedade em geral. Nesse sentido, lembrou que ”o Governo de Minas, de forma republicana, está sempre atento para as reivindicações das universidades estaduais”.  

Cópia de FEPEG- Alex Sezko

O reitor ressaltou ainda a importância dos temas debatidos durante o VII Fepeg. “Esse fórum  conta com discussões que vão servir como documentos para orientar a gestão da universidade nos próximos anos”, disse.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,  Nárcio Rodrigues, destacou que, “as universidades representam “um ambiente de inconformismo e transformação”, mas que a Unimontes e a UEMG passam por constante crescimento. Esse avanço, disse, é proporcionado pelos investimentos do  Governo de Minas, que prioriza o setor, aprimorando a qualidade do ensino, pesquisa,  extensão da prestação de serviços à população.  “Hoje, estamos num processo de interiorização do ensino superior em Minas Gerais”, assegurou.

Enalteceu ainda o “papel estratégico” da Unimontes na elevação do nível do ensino nas regiões Norte e Noroeste de Minas e nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Salientou que a Universidade Estadual de Montes Claros também  avança no uso das novas tecnologias e amplia a oferta de cursos de graduação, ministrados pelo sistema a distância. Desta forma, democratiza e aumenta o acesso à educação superior. 

Ainda durante a mesa-redonda, o reitor da UEMG, José Dijon Moraes Júnior, abordou o crescimento daquela universidade nos últimos anos. Ele lembrou que, atualmente, a Universidade do Estado de Minas Gerais conta com 31 cursos de graduação e outros 23 cursos de pós-graduação, totalizando 5.983 alunos em seus campi em Belo Horizonte e no interior mineiro.

O VII Fepeg tem como tema central “Universidades: Cenários e Desafios”. As atividades prosseguem até sábado (28/09), no Centro Esportivo Universitário Reitor João Valle Maurício (CEU), com palestras, oficinas, minicursos e apresentação de trabalhos acadêmicos. 

 

Relacionadas

Reitor aborda desafios do atual momento da Unimontes e convoca: “Precisamos expandir nossas ações”
NIC/Unimontes oferece 225 vagas em oito cursos presenciais de inglês
Pesquisa da Unimontes avalia condições de saúde dos quilombolas
Reitores da Unimontes e UEMG discutem ações conjuntas
Filosofia: agenda em maio terá laboratório com debate sobre currículo e defesas de dissertações
Unimontes entre as convidadas para audiência pública da Frente Parlamentar em Defesa da Ciência, na Assembleia