Evento marca comemoração dos 21 anos do Cinema Comentado Cineclube

Começa nesta sexta-feira (18/10) e vai até domingo (20/10) o Festival de Cinema, iniciativa do Cinema Comentado Cineclube, de Montes Claros . As atividades acontecem no Corredor Cultural e no Museu Regional do Norte de Minas (MRNM), vinculado à Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), um dos parceiros do evento.

Na programação, constam exibições de filmes (longas e curtas), oficinas, rodas de conversas e shows, tudo com acesso gratuito. O festival marca a comemoração dos 21 anos do Cinema Comentado Cineclube e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Montes Claros. O objetivo do projeto é criar uma identidade entre o cinema, arte, ritual, meio de comunicação de massa, manifestação cultural e a sociedade.

Nesta sexta-feira , o Festival de Cinema será aberto às 18h15, no Corredor Cultural, com a sessão de curtas para competição. Ás 20h35 haverá a exibição do filme “Othelo, o Grande”, de Lucas H. Rossi. A partir das 22h20m, o público será contemplado com o show de Tavinho Moura e Beto Lopes.

Na tarde deste sábado, a programação acontecerá no Museu Regional, com sessão infantil às 14h30min. Serpa exibido o filme “Dois é demais em Orlando”, de Rodrigo Van Dert Put. A mesma sessão infantil será repetida no museu no domingo (20/10), às 10 horas.

Ás 18h15min, no palco/tela do Corredor Cultural, acontecerá homenagem ator e cineasta montes-clarense Paulo Henrique Veloso Souto (falecido em julho de 2022), com a sessão de curtas para competição.

Está marcada para as 20 horas a exibição do longa-metragem “Zé”, do diretor Rafael Conde, cineasta e professor da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O diretor vai fazer comentários sobre a produção, logo após a exibição.

O filme conta a história de José Carlos Novais da Mata Machado, uma das principais lideranças do movimento estudantil de Minas Gerais durante a ditadura militar. Aluno da Faculdade de Direito da UFMG, Zé foi presidente do centro acadêmico da unidade, ponto de convergência da resistência estudantil naquele tempo, e vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Perseguido pelo regime, José Carlos abandonou a vida confortável que tinha em Belo Horizonte e passou à clandestinidade. Nessa condição, ele trabalhou com alfabetização e conscientização política no interior do Nordeste, história retratada no filme. Nascido em março de 1946, Zé era filho do jurista Edgard de Godoi da Mata Machado, professor da Faculdade de Direito que, mais tarde, seria afastado da UFMG pela ditadura. Às 22h30, será realizado o show de Jasmin Godoy e banda.

No domingo, a partir das 18h30min, no palco/tela do Corredor Cultural, será exibido o filme “Até que a vida nos separe – Biografia de Nelo Carneiro”, dirigido por Emilina Silveira. Ás 19h50, haverá a exibição do filme “Mais pesado é o céu”, de Petrus Cariry, no Museu Regional. Às 21h15, acontecerá a premiação dos curtas do festival, por júri técnico e júri popular.

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