Feira acontecerá durante 16 dias em Lisboa, com cerca de 600 editoras, livrarias e chancelas (João Relva)

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) será representada na 91ª Feira do Livro de Lisboa, que acontece a partir da próxima sexta-feira (26/8). Organizado pela Associação Portuguesa de Escritores e Livreiros (APEL), em colaboração com a Câmara de Lisboa, o evento é uma das maiores feiras literárias do mundo e prosseguirá até o dia 12 de setembro.

A Feira da Capital Portuguesa contará com publicações das professoras e escritoras Filomena Luciene Cordeiro Reis (vinculada ao Departamento de História da Unimontes) e Marta Verônica Vasconcelos Leite (docente aposentada do mesmo Departamento da Universidade).

Ainda de Montes Claros, participam do evento em Lisboa as escritoras Glorinha Mameluque, presidente da Academia Montesclarense de Letras, Felicidade Patrocínio, artista plástica; e Mara Parrela, também jornalista e radicada, atualmente, na Holanda.

COLETÂNEA

A professora Filomena Luciene é co-autora, com um capítulo da coletânea “Sem Fronteiras pelo Mundo”, que aborda as viagens como parte da História da humanidade. “Homens e mulheres, há muito tempo viajam, inclusive, para a sua sobrevivência. Foi necessário percorrer muitas distâncias para que a humanidade habitasse o planeta. Saíram da África e povoaram o mundo”, relata a escritora. A exposição estará disponível no estande 51, pela Rede Sem Fronteiras, sob a coordenação de Dyandreia Portugal.

“Em cada lugar que se fixavam, criavam modos de vida com características próprias e particulares. De pequenos grupos de coletores e caçadores nômades, em um passado distante, se transformaram em sedentários, pastores e agricultores. Eram as primeiras civilizações como os mesopotâmicos, egípcios, gregos, romanos, entre outros. Homero, que no século VIII a.c escreve a Ilíada e a Odisséia, duas histórias de viagem e do século XV, quando Colombo aporta na América”, explica a professora Filomena Cordeiro.

Ela também registra: “na América, muitas viagens ocorreram com a finalidade dos colonizadores interiorizarem e conhecerem os colonizados: Hans Staden, no século XVI, fará duas viagens ao Brasil, experiências narradas em livro”.

A professora da Unimontes ressalta que o Norte de Minas também está inserido nas viagens. “No Norte de Minas, Saint-Hilaire registrará essas paragens. Aborda a globalização com a diversidade e as possibilidades de viagens: passeios, turismo, negócios, tratamentos de saúde, etc. Por fim, enfoca a Turquia com seu patrimônio cultural, narrando a “construção” da identidade e sentimento de pertencimento por meio desses bens”, descreve.

A edição deste ano acontecerá no Parque Eduardo VII, em Lisboa, como a segunda maior da história com 131 expositores em 325 pavilhões, com 600 editoras representadas. Em 2020, conforme os organizadores, foram 117 participantes em 310 pavilhões, com 638 editoras, livrarias e chancelas. O site é https://feiradolivrodelisboa.pt/.

SEGUNDA PARTICIPAÇÃO – A professora e escritora Marta Verônica Vasconcelos Leite lança na Feira de Lisboa o livro: “Caminho por onde andei, diários de bordo”. A autora revela que a obra reúne diários e roteiros de viagens internacionais que realizou pelo mundo. Ela participa do evento na capital portuguesa pela segunda vez.

A escritora Glorinha Mameluque apresentará as obras “Aos 80: oitenta crônicas escolhidas”; “Diário de Bordo: aventura na Europa em uma casa sobre rodas”; e “O vôo da gaivota”. Felicidade Patrocínio escreveu sobre o final da viagem de exploração de toda a Toscana, na Itália, realizada com suas três irmãs, dirigindo carro próprio pela Europa.

Já a escritora e jornalista Mara Parrela apresenta os livros “Poemas nada blasé” e “Turismo Social no Brasil”. Ela aborda detalhes históricos e do cotidiano dos Países Baixos, onde a montes-clarense reside atualmente. Apresenta visões diferentes e literárias sobre de acontecimentos históricos, monumentos, fenômenos naturais e experiências vividas pelos moradores de Roterdã. O trabalho sobre o “Turismo Social no Brasil” foi lançado para o Norte de Minas oficialmente em 2019, em parceria com o Museu Regional do Norte de Minas (MRNM), da Unimontes.

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