sans-serif;”>Não seja um “profissional do contra”
Por Cersi Machado para o RH.com.br
Você conhece pessoas que vivem apresentando resistência diante de novas ideias, soluções ou mudanças? Aquelas pessoas que na maioria das vezes são do “contra” e que dificilmente contribuem para inovar? Quando surge uma nova ideia ou um trabalho original, muitas pessoas acabam se mostrando acomodadas e resistentes para aceitar o que é proposto, utilizando a expressão “ah, mas”. Vamos ser mais práticos. Por exemplo, quando um novo sistema de gestão é divulgado, alguns já dizem “ah, mas isso não vai dar certo”, “ah, mas vai dar muito trabalho para implantar” e assim por diante. São pessoas que começam a colocar obstáculos antes mesmo da aplicação de qualquer novidade e sem nem ao menos pararem para ouvir o que tem a ser dito.
É claro que ter senso crítico moderado é importante para qualquer profissional. Em muitos casos o indivíduo pode usar a expressão “ah, mas” porque está enxergando algo que os outros não estão vendo ou ainda não identificaram, e isso deve ser avaliado para encontrar uma solução, ou ajustar um determinado planejamento. Porém, antes de usar o “ah, mas” devemos acionar o senso realista e não soltar rapidamente o lado pessimista.
Se uma mudança for necessária devemos analisá-la, mas com a visão das possibilidades e não com uma visão de pura contrariedade. Os profissionais que são verdadeiramente comprometidos estão sempre engajados para contribuir com o sucesso da empresa. Ao invés de utilizarem a expressão “ah, mas”, eles pensam: “Como podemos executar essa mudança da melhor maneira?”.
Você pretende se destacar em seu dia a dia de trabalho? Quer ter um marketing pessoal positivo? Então, quando não concordar com algo ou quando enxergar os obstáculos de uma nova atividade que chegar à organização, apresente soluções para agregar valor e não fique apresentando unicamente impossibilidades, obstáculos sem sentido. Agindo dessa maneira, mostrando novas alternativas para o processo, você estará contribuindo com outras possibilidades e mostrará preocupação, comprometimento e otimismo, sem deixar de ser realista.
Lembre-se que o “mas” é uma conjunção adversativa. Então, quando ele é pronunciado, simplesmente nega tudo o que foi dito antes. Por exemplo, se alguém diz “quero fazer outra faculdade, mas não tenho tempo”, ou, “vamos qualificar nossas equipes, mas”… O “mas” demonstra restrição e impossibilidade quando não é bem empregado, principalmente se o tom de voz passa uma mensagem de resistência ao que está sendo proposto.
Caro leitor, não seja mais um profissional do contra, enxergue as possibilidades, pois devemos sempre olhar para frente, acreditando que é possível inovar. Tenha uma atitude proativa e elimine qualquer expressão que demonstre resistência e acomodação de quem não quer mudar. Substitua o “ah, mas” por “vamos conseguir”, “por que não?”, “como posso dar minha contribuição?” etc. Seja um profissional agregador de soluções, pois as empresas não querem ter pessoas que empacam a inovação e a criatividade. Pense nisso!