Foi iniciado na manhã desta terça-feira (14/08), no Hospital Universitário de Clemente de Faria (HUCF), o curso de especialização em Fisioterapia Hospitalar e Terapia Intensiva com aulas teóricas e práticas dentro da própria unidade. A duração será de 13 meses (1.680 horas práticas e 200 horas teóricas), com nove participantes, que foram definidos através de processo seletivo.
A solenidade de abertura das atividades foi realizada no auditório do Hospital Universitário. Na oportunidade, aconteceu a aula inaugural sobre o tema “Tendências na Gestão Hospitalar”, em abordagem feita pela professora Maricy Karine Soares de Oliveira (doutora em Educação e Psicanálise), da Unimontes.
“Este curso de especialização, pelo seu aspecto inovador, pode ser a semente da nova fase da terapia intensiva”, afirmou o reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), professor João dos Reis Canela, ao presidir a cerimônia. Ele destacou a importância da terapia intensiva no contexto da assistência hospitalar.
“Nos últimos anos, esta área alcançou um crescimento exponencial no mundo inteiro e nós acompanhamos esse processo”, assegurou. Ele lembrou ainda que o atendimento na área intensiva envolva integralmente uma equipe multidisciplinar.
O diretor de Desenvolvimento Acadêmico do Hospital Universitário, professor Cássio André de Souza Vieira, enalteceu a relevância da especialização para o reforço do atendimento médico-hospitalar na região. “O curso de especialização em Fisioterapia Hospitalar e Terapia Intensiva é mais uma ação em prol melhoria da assistência à população do Norte de Minas. Todos nós, profissionais, ganhamos. Mas, o principal beneficiário é o usuário do SUS”, disse ele.
Já a professora Ana Laura Fonseca, uma das coordenadoras do curso de especialização ao lado da fisioterapeuta Marney Ribeiro Lima, salientou que a iniciativa surgiu da própria necessidade de qualificação dos profissionais de saúde nas áreas de fisioterapia e de terapia intensiva. “Outra proposta é atender os profissionais recém-formados que ainda não foram inseridos no mercado de trabalho”, destacou. Ainda segundo ela, a proposta é que os participantes venham atuar como agentes multiplicadores das novas práticas nas instituições de saúde.